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Líder militar do Hezbollah é morto em ataque aéreo

Líder militar do Hezbollah é morto em ataque aéreo

Foto: Rabih Daher – AFP

Antony Blinken, Secretário de Estado dos Estados Unidos, realizará uma visita a Israel nesta segunda-feira (8) com o objetivo de desescalar o conflito em Gaza e evitar que ele se espalhe para o Líbano. De acordo com uma fonte de segurança, um líder militar do Hezbollah foi morto em um ataque israelense na cidade de Kherbet Selm, a poucos quilômetros da fronteira com Israel, onde trocas de tiros entre o movimento libanês pró-Irã e o Exército israelense são frequentes.

Além disso, o aumento das tensões na região alimenta o receio de uma conflagração regional, enquanto a guerra entre Israel e o movimento palestino Hamas em Gaza entra em seu quarto mês.

Durante sua passagem pelo Catar no domingo, Blinken alertou para a possibilidade do conflito se espalhar, porém ressaltou que os Estados Unidos estão trabalhando para evitar que a guerra se espalhe pela região. Após fazer uma parada na Arábia Saudita, o secretário de Estado chegará em Israel na noite de segunda-feira e terá reuniões tensas na terça-feira, antes de seguir para a Cisjordânia ocupada e o Egito.

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Segundo autoridades americanas, Blinken busca evitar a qualquer custo que o Líbano se envolva na guerra, convencer Israel a entrar em uma nova fase militar menos mortal e iniciar um diálogo difícil no pós-guerra. Israel prometeu destruir o Hamas após o ataque realizado em seu território em 7 de outubro, que resultou na morte de aproximadamente 1.140 pessoas, de acordo com a contagem da AFP baseada em dados israelenses.

Além disso, o grupo Hamas fez reféns, sendo que cerca de 132 deles permanecem cativos em Gaza. O Catar continua seus esforços para libertar os reféns restantes, conforme relatado pelo pai de um dos reféns, Ruby Chen, que se reuniu com líderes catarianos.

A ofensiva israelense em Gaza, em retaliação ao ataque do Hamas, já causou a morte de 23.084 pessoas, a maioria delas crianças e mulheres, segundo o Ministério da Saúde do Hamas. Além disso, os bombardeios deixaram vários bairros de Gaza em ruínas, resultaram no deslocamento de 85% da população e geraram uma crise humanitária catastrófica, de acordo com a ONU.

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No centro de Gaza, as operações israelenses nas últimas 24 horas resultaram na morte de 73 pessoas e ferimentos em 99, segundo o governo do Hamas. O Exército israelense atacou a cidade de Khan Yunis, principal cidade do sul do território, onde “dez terroristas que se preparavam para lançar foguetes contra Israel” foram mortos, de acordo com o comunicado do Exército.

A violência do conflito também se estendeu à Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967. No domingo, um ataque israelense na cidade de Jenin resultou na morte de sete palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde palestino na região, que relatou uma oitava morte por fogo israelense em um incidente separado.

Em resposta, um agente da polícia fronteiriça israelense foi morto quando uma bomba atingiu seu veículo durante uma operação em Jenin, e um civil israelense foi morto em um ataque a tiros próximo a Ramallah, conforme informado pelas autoridades israelenses. Mais tarde, a polícia israelense afirmou que, em resposta a um ataque com veículo em um posto de controle, policiais atiraram em uma menina palestina de três anos, que veio a óbito.

 

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