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Líder de movimento motoboy em Niterói é jurado de morte

O entregador de aplicativo, Leonardo Pereira Formoso, conhecido como Léo Família, tornou-se vítima de ameaças anônimas que colocaram em risco não só sua vida, mas também a sobrevivência de sua família. A denúncia veio à tona através de reportagem do jornal O DIA, revelando um perturbador caso de intimidação que vem assombrando a vida de Léo desde abril deste ano.

Com o objetivo de trabalhar e garantir a sustentação de sua família, Léo vem enfrentando um pesadelo apavorante. Os primeiros recados intimidatórios surgiram em abril, quando, misteriosamente, colocaram uma carta dentro do baú de sua moto, estacionada dentro do prédio onde mora. O conteúdo da carta, escrito de forma ameaçadora, dizia: “Léo Família vai morrer, não chega em 2024. Sustenta”.

Ameaça reiterada

E se isso não fosse suficientemente aterrorizante, a segunda ameaça ocorreu nesta semana, reafirmando o temor cada vez maior na vida de Léo. Receoso por sua segurança, ele optou por não sair para trabalhar, temendo possíveis represálias.

Indagado se teria algum desentendimento que pudesse motivar tais ameaças, o entregador acredita que isso seja uma retaliação ao trabalho que vem desenvolvendo em prol da categoria em Niterói. “Sempre lutei pela classe dos motoboys e sempre enfrentei perseguições, mas nunca ameaças diretas. Não posso afirmar quem seja o responsável, mas, três dias após realizarmos uma ação social na comunidade da Palmeira, oferecendo assistência jurídica e doações de roupas, surge novamente uma ameaça”, relata Leonardo.

Em meio à situação angustiante, Léo demonstra uma incrível resiliência. Determinado a não ser silenciado, ele ressalta: “Se tentaram me frear, parar o movimento, não vão conseguir. Eu vou continuar lutando. O objetivo disso é me parar, mas eu não vou desistir da luta pelos direitos dos trabalhadores de Niterói”.

No momento em que Leonardo prestava depoimento na sede da 76ª Delegacia de Polícia de Niterói, ele recebeu o apoio de outros colegas de profissão.

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