
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, barrada no Maracanã | Reprodução
Neste domingo, antes do jogo entre Palmeiras e Flamengo no Maracanã, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, provou do próprio veneno. Ela passou por uma situação desconfortável quando impedida de acessar o camarote reservado à delegação do clube. O incidente, revelado pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo, gerou um momento de tensão no estádio.
Ao tentar seguir o caminho habitual para o camarote, quatro seguranças abordaram Leila. Eles a informaram que estava proibida de passar em frente ao camarote do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. Então, sem alternativa, a presidente do Palmeiras teve que desviar o caminho. Dessa forma, precisou utilizar um elevador com torcedores do Flamengo e caminhar entre eles até chegar ao seu destino.
Quem presenciou a cena relatou que Leila Pereira estava constrangida. Na saída do estádio, a situação se repetiu. Leila, juntamente com o staff que lhe acompanha, tiveram que passar por fora do Maracanã para acessar a área interna, onde ficam localizados os vestiários.
Mas o episódio tem uma razão. Precisamente, um fato semelhante, ocorrido na semana passada, durante o confronto entre Flamengo e Palmeiras pela Copa do Brasil, no Allianz Parque. Na ocasião, Cláudio Castro foi barrado ao tentar entrar no vestiário do Flamengo para comemorar a classificação. Um funcionário do Palmeiras lhe informou que a área se restringia a atletas e pessoas credenciadas. Entretanto, ele estava acompanhado do vereador carioca e vice-presidente do Flamengo, Marcos Bráz.
A tensão entre as direções dos dois clubes ficou evidente, pois o incidente deste domingo se trata de clara uma retaliação pelo ocorrido no Allianz Parque, acirrando ainda mais a rivalidade dentro e fora de campo.