A relação de Rodolfo Landim com a construção de um estádio próprio para o Flamengo sempre foi complexa. Ao iniciar sua gestão em 2013, o presidente descartou a ideia, preferindo investir na modernização do Maracanã.
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No entanto, os anos seguintes trouxeram desafios. O Flamengo conviveu com a deterioração do gramado do Maracanã, lesões de jogadores e a disputa com o Vasco da Gama pelo uso do estádio.
Fatores que influenciaram a mudança de postura:
- Degradação do Maracanã: A má qualidade do gramado causou lesões em jogadores importantes e gerou críticas de Landim.
- Impugnação da licitação: O Vasco tentou impugnar a participação da dupla Fla-Flu na licitação do Maracanã, criando atrito entre os clubes.
- Ascensão das SAFs: A criação de Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) por outros clubes diminuiu a capacidade de investimento do Flamengo, que não possui essa estrutura.
- Perda de jogadores: O Flamengo perdeu jogadores como Gustavo Scarpa e Everton Ribeiro para SAFs, evidenciando a necessidade de buscar novas fontes de receita.
Proposta para o Gasômetro:
Em busca de uma solução, Landim apresentou um projeto de viabilidade para a construção de um estádio no terreno do Gasômetro, administrado pela Caixa Econômica Federal.
- Proposta de compra: O Flamengo ofereceu R$ 200 milhões pela compra do terreno.
- Custo total: Estima-se que o custo total do projeto, incluindo compra do terreno e construção do estádio, seja de R$ 2 bilhões.
Landim busca um parceiro para viabilizar o projeto. A Caixa Econômica Federal ainda não se pronunciou sobre a proposta.
A construção do estádio ainda enfrenta resistência interna no Flamengo. Conselheiros e aliados de Landim, como BAP, Wallim Vasconcelos e Rodrigo Dunshee, se declararam contra a SAF.