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Lagoa dos Patos enche: RS prepara realocação de desalojados

Lagoa dos Patos enche: RS prepara realocação de desalojados

Lagoa dos Patos enche: RS prepara realocação de desalojados | Reprodução/Internet

Nível da Lagoa dos Patos sobe a ritmo acelerado e atinge 2,74 metros, 84 cm acima do cais. As inundações no Rio Grande do Sul se agravam e o governo do estado anuncia a construção de quatro “cidades” provisórias para abrigar os mais de 78 mil desabrigados.

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Cerca de 600 moradores de Rio Grande foram resgatados por equipes da Defesa Civil na madrugada de quinta-feira (16). A vazão da Lagoa dos Patos está retida pelo grande volume de chuvas e pelo forte vento, elevando o nível da água. Em Pelotas, o canal de São Gonçalo atingiu a marca histórica de 3 metros, superando o recorde de 1941.

“A elevação da maré e a redução da saída da água estão provocando inundações em Rio Grande e elevando a Lagoa dos Patos”, explica a hidróloga Tamara Beskow.

O Lago Guaíba, em Porto Alegre, segue acima da cota de inundação, mas a redução da enchente permitiu a retomada de algumas atividades na região.

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O Rio Grande do Sul vive a maior tragédia climática de sua história. 461 municípios foram afetados, mais de 540 mil pessoas desalojadas e 154 mortes confirmadas pelas chuvas que assolam o estado desde o dia 29.

No total, 94 trechos de rodovias estão bloqueados, afetando o trânsito em todo o estado.

Lagoa dos Patos enche: RS prepara realocação de desalojados

Lagoa dos Patos enche: RS prepara realocação de desalojados | Gilvan Rocha/Agência Brasil

Para abrigar os desabrigados, o governo do RS planeja construir cidades provisórias em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba. As estruturas serão modulares e contarão com espaço para crianças, animais de estimação, lavanderia coletiva, cozinha comunitária, dormitórios e banheiros.

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O vice-governador, Gabriel Souza, alerta para a necessidade de agir rápido.

“Temos pouco tempo para montar as cidades provisórias. Logo teremos o exaurimento de alguns locais. Na semana que vem, vamos iniciar a contratação das empresas responsáveis pela montagem”, afirma.

Souza também admite a possibilidade de remover cidades inteiras de áreas de risco.

“Não estamos descartando ter de deslocar cidades inteiras do local atual. Essa é a situação. Há lugares onde não se pode descartar a remoção. Prefiro não citar (as cidades nessa situação) para não suscitar pânico. Não podemos descartar. Isso já aconteceu no mundo. Cidades inteiras sendo revisadas quanto à ocupação urbana”, ressalta.

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