Rio de Janeiro - Capital

Justiça converte prisão de homem que matou a mãe na Barra da Tijuca

Justiça converte prisão em preventiva para homem que matou a mãe no Rio. Entenda a investigação policial e o contexto do crime.

A Justiça do Rio de Janeiro converteu a prisão em flagrante de Raphael Paes Castro, homem que matou a mãe, em prisão preventiva. A decisão foi anunciada nesta terça-feira (19) e inclui a determinação de que Raphael, de 34 anos, seja submetido a avaliação e tratamento médico, permanecendo sob custódia em um “local seguro”, conforme solicitado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).

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Prisão preventiva e justificativa judicial

O juiz Pedro Ivo Martis Caruso D’Ippolito destacou a necessidade da prisão preventiva para proteger a ordem pública. Segundo ele,

a situação dos autos transparece, portanto, a periculosidade concreta do custodiado, bem como a perspectiva de novas infrações penais”.

A decisão foi baseada em relatos de familiares e vizinhos, que indicaram um possível surto psicótico como motivação do crime. O homem já estava em tratamento contra transtorno bipolar há mais de cinco anos.

Investigação policial e depoimentos iniciais

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Testemunhas informaram que Raphael, ao ser questionado sobre o ocorrido, afirmou:

Ela falou que eu sou um porco”.

No dia do crime, Marly Paes, de 63 anos, foi encontrada morta em casa, enquanto convidados chegavam para celebrar seu aniversário. Segundo testemunhas, o apartamento apresentava sinais de destruição, com cacos de vidro e manchas de sangue espalhados.

Relatos familiares e comportamento recente

Fabiana Paes, prima do suspeito, foi à delegacia pedir que Raphael seja mantido em custódia psiquiátrica para receber medicação adequada. “As pessoas precisam entender que não foi o Raphael Castro que fez isso na sua sanidade mental. Ele está em surto psicótico e precisa de tratamento”, explicou.

Uma vizinha relatou que Raphael estava em crise dois dias antes do crime. Apesar disso, Marly estava feliz pela reaproximação do filho com a religião.

Ela estava fazendo um culto de ação de graças porque ele tinha voltado pra igreja”, afirmou.

Contexto do crime e reações de conhecidos

Raphael era ex-DJ e recentemente havia se convertido à religião evangélica. Pessoas próximas ficaram chocadas com o ocorrido, considerando que não havia indícios de conflitos prévios entre mãe e filho.
No último domingo (17), Raphael matou sua mãe por asfixia, durante, segundo relatos de familiares, surto psicológico. Mãe e filho moravam em apartamento na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, na Barra da Tijuca.

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