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Julgamento de Moïse Mugenyi Kabagambe: Vídeo inédito é exibido

Julgamento de Moïse Mugenyi Kabagambe: Vídeo inédito é exibido | Divulgação/MPRJ

O julgamento sobre a morte de Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, ganhou novos contornos na sexta-feira (14), quando o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) exibiu um vídeo inédito, revelando momentos cruéis de zombaria contra o congolês.

Nas imagens, Fábio Pirineus da Silva, conhecido como Belo, aparece tirando uma foto de Moïse, que estava imobilizado e desacordado. Enquanto isso, Brendon Santos, o ‘Tota’, faz o gesto de “hang loose”, com um sinal de positivo com o polegar e o dedo mínimo.

Vídeo do julgamento revela crueldade com Moïse

As imagens causaram grande comoção, especialmente na família de Moïse, que acompanha o julgamento desde o início, na quinta-feira (13).

Durante as alegações finais, o promotor do MPRJ fez questão de destacar a gravidade da situação, frisando a crueldade das ações registradas no vídeo.

Acusados seguem sendo julgados, mas Brendon Santos está ausente

O julgamento dos acusados, Fábio Pirineus da Silva e Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o ‘Dezenove’, continua. No entanto, Brendon Santos não está no banco dos réus, pois sua defesa recorreu da sentença de pronúncia.

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Assim, seu nome foi desmembrado do processo, e o pedido ainda tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Julgamento retoma nesta quinta-feira, com alegações finais

O julgamento foi retomado nesta quinta-feira (14), às 10h, sob a presidência do juiz Tiago Portes.

Durante a sessão, tanto o Ministério Público quanto as defesas dos réus e a assistência de acusação tiveram duas horas e meia para apresentar as alegações.

A 1ª Promotoria de Justiça, com o suporte do Grupo de Atuação Especializada do Tribunal do Júri (Gaejuri/MPRJ), é responsável pelo caso.

Primeira atuação do Gaejuri/MPRJ

Esta é a primeira atuação do núcleo Gaejuri, criado em fevereiro com o objetivo de fortalecer a atuação do MPRJ em crimes dolosos contra a vida. A iniciativa foi do procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira.

 

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