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Jovem de São Gonçalo desaparece após festa de Réveillon em Niterói

Jovem de São Gonçalo desaparece após festa de Réveillon em Niterói

Jovem de São Gonçalo desaparece após festa de Réveillon em Niterói | Reprodução/Redes Sociais

A família de Gabriel Alves Ferreira, de 22 anos, luta para desvendar o paradeiro do jovem, desaparecido desde a madrugada de 1º de janeiro. Morador de Santa Catarina, em São Gonçalo, Gabriel celebrava o Réveillon na Praia de Icaraí, em Niterói, acompanhado por amigos.

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O grupo seguiu para uma festa no MACquinho, no Morro do Palácio, onde uma confusão teria ocorrido. A família acredita que Gabriel foi assassinado.

Confusão na festa marca desaparecimento

Segundo Marilena Silva, mãe de Gabriel, o jovem deixou a Praia de Icaraí por volta das 3h30 da manhã rumo ao MACquinho. Na festa, amigos do universitário se envolveram em uma briga com um suposto traficante.

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Durante o tumulto, um dos amigos de Gabriel teria sido agredido com uma coronhada, momento em que a arma do agressor caiu no chão. Gabriel teria recolhido a arma e a descartado enquanto tentava fugir.

Os amigos conseguiram escapar, mas Gabriel desapareceu.

“Ficamos sabendo que houve uma briga e que um dos traficantes mandou encerrar tudo. Meu filho, tentando salvar todos, pegou a arma e saiu correndo”, relatou Marilena, angustiada.

Versões contraditórias ampliam angústia

As versões apresentadas pelos amigos de Gabriel divergem, aumentando a incerteza da família.

“Eles contam histórias que não batem. Uma das versões é que o chefe do Morro do Palácio interpretou o ato de Gabriel como desrespeito, mandando matá-lo”, afirmou Marilena.

Após o desaparecimento, o irmão de Gabriel buscou informações em hospitais da região, mas o corpo do jovem ainda não foi localizado.

Retrato de um jovem querido

Gabriel era estudante, filho caçula e morava com a mãe, o padrasto e o irmão. Ele era conhecido por sua alegria e carinho.

“Ele amava jogar como goleiro de aluguel e vivia dizendo: ‘Mãe, eu te amo’. Na noite do Ano-Novo, me ligou às 2h dizendo: ‘Feliz Ano-Novo, mãe. Daqui a pouco estou chegando’. Foi a última vez que falei com ele”, desabafou Marilena.

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Desde o ocorrido, a mãe enfrenta o luto e faz uso de antidepressivos. “Meu filho era a luz da minha vida. Nada será igual sem ele”, lamentou.

Investigação estagnada

O caso foi registrado na 77ª DP (Icaraí). Entretanto, segundo Marilena, as investigações não avançam.

“Meu marido foi à Delegacia de Homicídios, mas disseram que não há provas suficientes para registrar o caso como homicídio. É desesperador”, desabafou.

Apesar da dor, a família de Gabriel busca forças para continuar.

“Quero quem fez isso preso e encontrar o corpo do meu filho para dar a ele um enterro digno”, concluiu Marilena.

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