John Textor recua e descarta levar ações do Botafogo às Ilhas Cayman

John Textor recua e descarta levar ações do Botafogo às Ilhas Cayman | Vitor Silva/Botafogo
John Textor descartou a transferência das ações do Botafogo para uma empresa nas Ilhas Cayman. O acionista majoritário da SAF enviou carta de compromisso à Justiça do Rio, invalidando os atos societários de 17 de julho.
O clima turbulento na gestão do Botafogo ganhou um novo capítulo nesta semana. John Textor, dono da SAF, informou em carta enviada à Justiça do Rio que os atos societários realizados em 17 de julho não terão validade.
A medida afasta de vez a possibilidade de que as ações do clube fossem levadas para uma empresa sediada nas Ilhas Cayman. O empresário classificou o gesto como um sinal de boa fé para pacificar conflitos internos com outros acionistas da Eagle.
“Essa confusão começou com a ruptura na França, por causa da dificuldade dos políticos do futebol francês, e teve efeito cascata nas percepções sobre mudanças no Brasil. Mas as coisas estão voltando ao normal”, disse Textor ao site FogãoNET.
Um dos pontos de atrito era justamente a solicitação da Eagle para suspender as decisões de julho. Agora, com a carta, o dono da SAF busca restabelecer o diálogo.
No mês passado, o americano já havia se pronunciado por meio da assessoria do clube, negando qualquer tentativa de recompra do Botafogo. Ele afirmou que as negociações internas seguem em andamento e que a união dentro da rede multiclubes continua sendo a opção mais provável.
“Notícias sobre um cronograma específico para a realização de uma oferta de aquisição não são verdadeiras. Estamos tendo conversas produtivas, dentro da Eagle, para resolver todas as divergências entre os acionistas e tomar uma decisão sobre nossa futura estratégia de negócios. A compra pela gestão é apenas uma das opções que foram consideradas, e é provável que permaneçamos unidos em nossa atual rede multiclubes”, disse o americano.
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