Foto: AFP
A Força de Defesa de Israel (FDI) anunciou nesta quarta-feira que um total de 126 israelenses permanecem como reféns na Faixa de Gaza. Enquanto isso, o grupo Hamas afirmou que 13 reféns já perderam a vida devido aos ataques aéreos israelenses. O Hamas não especificou a nacionalidade das vítimas, mas ressaltou que estrangeiros estão entre os mortos.
De acordo com a agência de notícias “Reuters”, os militares israelenses informaram que 279 soldados foram mortos desde o início do ataque do Hamas, em 7 de outubro. Já o número total de vítimas israelenses foi estimado em mais de 1,3 mil. Enquanto isso, o Ministério da Saúde de Gaza afirmou que mais de 2,3 mil pessoas foram mortas pelos bombardeios israelenses. Médicos alertam ainda que a falta de suprimentos pode resultar em um aumento no número de mortes.
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Preparando-se para uma incursão terrestre na Faixa de Gaza, os militares de Israel têm como objetivo final neutralizar a liderança política e militar do grupo Hamas. Se concretizado, este será o maior ataque terrestre realizado por Israel desde a invasão do Líbano em 2006, e também a primeira tentativa de conquista territorial desde a invasão de Gaza em 2008. Essa operação envolverá combates tanto no solo quanto nos túneis construídos pelo Hamas.
Autoridades israelenses emitiram um alerta sobre possíveis ações do grupo Hamas, como o assassinato de reféns israelenses e o uso de civis palestinos como escudos humanos durante o confronto. Diante desse cenário, a situação se intensifica e ganha contornos cada vez mais complexos e mortais.
