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Israel abre passagem para ajuda humanitária em Gaza

Israel abre passagem para ajuda humanitária em Gaza

Foto: FAB – Gov.br

Na última sexta-feira (15), Israel autorizou a entrada de ajuda humanitária em Gaza por uma de suas passagens fronteiriças. Essa decisão foi tomada em resposta à pressão internacional, em especial dos Estados Unidos, que pedem a redução da intensidade dos ataques e a proteção dos civis.

O Exército de Israel admitiu que matou três reféns, que haviam sido sequestrados pelo grupo terrorista Hamas em 7 de outubro, após identificá-los incorretamente como uma ameaça. Diante da pressão pela proteção dos civis, Israel anunciou temporariamente a abertura de seu ponto de passagem em Kerem Shalom para a entrada de ajuda humanitária em Gaza, a fim de aliviar a situação em Rafah, na fronteira com o Egito.

O representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) para os territórios palestinos comemorou a abertura do terminal, e ressaltou a importância de garantir acesso a itens básicos em todo o território palestino, que tem sido alvo de cerco por parte de Israel desde 9 de outubro.

A guerra em Gaza tem gerado uma grave crise humanitária, com cerca de 1,9 milhão de habitantes (aproximadamente 85% da população local) sendo deslocados, de acordo com a ONU. Muitos tiveram que fugir repetidamente à medida que os combates se intensificaram. A ONU alertou para um possível colapso da ordem civil em Gaza, e a escassez de alimentos e a falta de esperança têm levado os habitantes a se apropriarem da ajuda humanitária, que é entregue de forma limitada.

A situação em Gaza tem sido desesperadora, com relatos de dezenas de mortos e feridos em decorrência dos bombardeios. Em resposta, o movimento Hamas detonou uma casa onde havia soldados de Israel, além de ter ocorrido outros ataques em diferentes localidades.

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Diante do alto número de vítimas civis em Gaza, os Estados Unidos, principal aliado de Israel, começaram a expressar impaciência e pediram que as operações militares israelenses sejam reduzidas. No entanto, o porta-voz do Exército de Israel alertou que batalhas difíceis ainda estão por vir nos próximos dias.

Enquanto a guerra continua, o número de soldados israelenses mortos chega a 119 desde o início da ofensiva terrestre em 27 de outubro. Representantes internacionais também expressaram preocupação com a possibilidade de Israel ocupar a Faixa de Gaza após o fim do conflito.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, afirmou que qualquer tentativa de separar e isolar Gaza do Estado palestino é inaceitável. A ofensiva militar israelense permitiu que o país assumisse o controle de várias áreas no norte da Faixa de Gaza antes de se espalhar por todo o território.

A escalada do conflito não apenas resultou em um alto número de vítimas civis, mas também levou a um aumento das incursões do Exército israelense na Cisjordânia, onde mais de 280 palestinos já perderam a vida.

Mais de 60 jornalistas e funcionários de meios de comunicação também foram mortos desde o início da guerra. A violência continua afetando a liberdade de imprensa na região, com relatos de ataques a jornalistas durante seu trabalho.

 

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