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Irmão de ex-sogra de professora morta carbonizada é preso

Irmão de ex-sogra de professora morta carbonizada é preso

Foto: Reprodução – Redes Sociais

Edson Alves Viana Junior, irmão da ex-sogra da professora Vitória Romana Graça, foi preso nesta quarta-feira (16) e confessou sua participação no crime. Durante seu depoimento à 35ª DP (Campo Grande), ele forneceu detalhes chocantes sobre o assassinato, segundo informações do portal ‘G1’.

Na delegacia, Edson confirmou ter ido até a escola onde Vitória trabalhava com sua irmã, Paula Custódio. O motivo dessa visita era impedir o término do namoro entre a professora e a filha de 14 anos de Paula. A relação entre Vitória e a adolescente gerava vantagens financeiras para Paula, o que a motivava a manter o relacionamento.

Edson revelou que Vitória marcou um encontro na casa de Paula na noite do dia 10 de agosto para resolver as questões pendentes discutidas na escola. Ao chegar, a professora foi imobilizada por Paula, Edson e a adolescente. Depois, ela foi amarrada em uma cadeira e obrigada por Paula a realizar transferências via PIX. Quando o trio não conseguiu mais dinheiro, decidiram ir até a casa de Vitória para roubar objetos de valor.

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Após não obter sucesso em seu plano de roubo, Paula optou por simular um sequestro-relâmpago. Ela ligou para a mãe de Vitória para exigir um pagamento de R$2 mil como resgate. No entanto, a mãe da vítima não conseguiu realizar a transferência. Edson revelou que, mesmo se o pagamento tivesse sido feito, sua irmã tinha a intenção de assassinar a professora.

Depois da tentativa de sequestro, Edson relatou que Paula e a adolescente usaram uma corda para enforcar Vitória, fazendo uma espécie de cabo de guerra com ambos os lados da corda. A tortura durou entre 20 e 30 minutos, até a professora sufocar e morrer. Elas ainda chegaram a jogar álcool nos olhos da vítima para verificar alguma reação.

Após a confirmação da morte de Vitória, as criminosas colocaram seu corpo em uma mala e o levaram para um local onde o queimaram. Durante o trajeto, elas pararam em um posto de gasolina para comprar gasolina e usá-la para incendiar a mala. Em seguida, ambas foram a um caixa eletrônico para tentar fazer mais saques nas contas da professora, conseguindo retirar mais R$1,2 mil.

 

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