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O Brasil é rico em patrimônio cultural, com 52 bens imateriais registrados. Neles estão incluídos ritmos carnavalescos, o frevo, o maracatu e o carimbó. Até o ofício das baianas do acarajé.
Esses bens, somados aos materiais, como bens arqueológicos, paisagísticos e etnográficos, belas artes e artes aplicadas, formam o Patrimônio Cultural Brasileiro.
Em 2023, teremos um orçamento recorde de R$ 135 milhões. Todo destinado a ações, projetos e obras do Programa de Aceleração do Crescimento Cidades Históricas, criado em 2013.
Em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Leandro Grass, ressaltou a importância desse orçamento. E falou também sobre a mudança de rota na política do patrimônio cultural brasileiro.
Grass também mencionou o projeto de restauração do prédio Docas Pedro II (foto ao alto) , na zona portuária do Rio de Janeiro. O local vai abrigar o Centro de Interpretação do Cais do Valongo. Esse edifício é conhecido por ter sido construído com mão de obra não escravizada e está profundamente ligado à memória africana no país.
Este é um passo importante para preservar e valorizar a rica história e cultura do nosso país.
