Coluna Luta Animal - Patrícia NunesColunistas

Índice de fuga e convulsão dos cães e autistas aumenta devido aos fogos barulhentos

A queima de fogos de artifício, marca registrada das festas de fim de ano, se transforma em pavor para os animais e os autistas.

Na cidade do Rio de Janeiro é proibido fogos com barulho há exatamente um ano. A mudança ocorreu após a alteração do Art 33 da Lei Orgânica.

Apesar da legislação proibir a comercialização e o uso de fogos de artifício, não é incomum observarmos o uso destes. Porém, apenas instituições podem soltar fogos com baixo ruído e, qualquer cidadão está proibido de soltar fogos. Evitar fogos de artifício com barulho pode ser benéfico por várias razões. Em primeiro lugar, o barulho intenso dos fogos pode ser prejudicial para animais de estimação, causando estresse, ansiedade e até morte. Além disso, pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) e algumas outras condições podem ser sensíveis ao barulho, tornando os fogos perturbadores.

Ao optar por fogos silenciosos ou outras formas de celebração sem ruído, contribui-se para um ambiente mais inclusivo e respeitoso com a diversidade de necessidades das pessoas e animais ao redor. Essa prática também reduz o impacto ambiental negativo e diminui os riscos de incêndios acidentais.
Resta-nos cobrar do poder público uma fiscalização eficaz para coibir a prática.

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