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Incêndio atinge área próxima às torres de TV no Rio

Incêndio atinge área próxima às torres de TV no Rio

Incêndio atinge área próxima às torres de TV no Rio | Reprodução

O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro trabalhou intensamente por mais de 14 horas para combater três focos de incêndio na Floresta da Tijuca. Um dos principais focos foi detectado nas proximidades das torres de televisão, no alto do Sumaré. Graças à ação rápida, os bombeiros conseguiram controlar as chamas, evitando que o fogo se espalhasse para as instalações das torres de rádio e TV.

Além do Sumaré, o incêndio atingiu outras áreas na zona norte da cidade, como o Morro da Formiga, na comunidade da Tijuca, e o Parque do Grajaú. As equipes enfrentaram dificuldades devido ao terreno de mata fechada e de difícil acesso, o que complicou o combate às chamas por terra.

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Militares dos quartéis do Grajaú, Tijuca, Vila Isabel e do Quartel Central foram mobilizados para controlar o incêndio. Helicópteros, drones, abafadores e bombas costais foram utilizados no combate ao fogo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, por volta das 21h20, dois focos já estavam extintos. No entanto, pequenas áreas ainda apresentavam incêndios no Sumaré, com os bombeiros focando seus esforços nas últimas labaredas.

O incêndio ocorreu em uma área de vegetação rasteira, composta principalmente por folhas secas e árvores menores, o que facilitou o alastramento das chamas. Na última atualização, às 23h05, os bombeiros ainda atuavam para extinguir pequenos focos e controlar a fumaça que tomava conta da região.

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O Sumaré está localizado dentro da Floresta da Tijuca, uma área de conservação ambiental do Parque Nacional da Tijuca (PNT). A vegetação predominante é a Floresta Ombrófila Densa Secundária, um ecossistema que abriga mais de 1.600 espécies de plantas. Dentre essas, 433 estão ameaçadas de extinção. Árvores como o angico, quaresmeira, embaúba, paineira, ipê-amarelo, jequitibá, cedro, copaíba e pau-ferro são algumas das espécies que compõem essa rica biodiversidade.

A terça-feira (01) foi marcada por uma onda de calor no Rio de Janeiro, com a temperatura máxima atingindo os 40º Celsius. Esse clima quente e seco contribui para o aumento de focos de incêndio em áreas florestais. Desde a criação do Gabinete de Gestão de Crise, em 12 de setembro, o Corpo de Bombeiros já enfrentou 2.617 incêndios florestais em todo o estado.

A rápida resposta das autoridades é essencial para preservar áreas de conservação e evitar a destruição de ecossistemas únicos, como o da Floresta da Tijuca. A atuação das equipes continuará até que todos os focos sejam completamente extintos.

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