Foto: Reprodução – Internet
As negociações entre Flamengo e Caixa Econômica Federal pela compra do terreno do Gasômetro, onde o clube carioca pretende construir seu futuro estádio, estão em compasso de espera devido a um impasse financeiro. Apesar da confiança de ambas as partes em um acordo futuro, segundo o “ge”, o valor do terreno é o principal ponto de discordância.
O Flamengo apresentou recentemente um projeto para a construção de uma arena com capacidade para 75 mil torcedores. Inicialmente, a ideia era um estádio para 100 mil pessoas, mas a capacidade foi revista após nova avaliação da área e dos custos da operação.
O clube carioca está disposto a investir R$ 250 milhões na compra do terreno. A área foi comprada pela Prefeitura do Rio em 2012 por R$ 220 milhões e revendida ao Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, administrado pela Caixa.
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No entanto, a Caixa considera o valor de R$ 250 milhões abaixo do ideal. A empresa deseja receber um preço maior, principalmente pela valorização do fundo. Nos bastidores, especula-se que o preço dos sonhos da Caixa seria de R$ 400 milhões.
Contudo, para tentar convencer a Caixa, o Flamengo argumenta que a Prefeitura do Rio comprou recentemente um terreno na mesma região por um valor considerado vantajoso. A área de 77 mil metros quadrados foi adquirida por R$ 40,8 milhões para a construção do Terminal Gentileza. O terreno do Gasômetro possui 87 mil metros quadrados.
Assim, para superar o impasse, o Flamengo busca alternativas para reduzir o valor final da compra. Enfim, uma das possibilidades seria a permuta de ativos, como imóveis do clube, para abater parte do valor. Outra opção seria a Caixa financiar parte da compra, com o Flamengo pagando o restante em parcelas.
