Foto: Reprodução
Dois corpos foram encontrados com marcas de tiros em Santa Cruz, Zona Oeste, no último sábado (26). Segundo relatos, os assassinatos estão ligados a uma disputa territorial entre as milícias lideradas por Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, e Alan Ribeiro Soares, o Nanan.
De acordo com a Polícia Militar, a equipe do 27º BPM (Santa Cruz) foi chamada para investigar um homicídio em um conjunto habitacional na Avenida João XXIII. A vítima foi encontrada sem vida dentro de um carro. Pouco tempo depois, a polícia foi chamada para outra cena de homicídio na comunidade do Antares, também em Santa Cruz. A vítima foi encontrada morta na estação de Tancredo Neves.
As áreas onde os crimes ocorreram foram isoladas e preservadas para a perícia da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que está encarregada da investigação.
Em redes sociais, há relatos de que as vítimas seriam membros rivais de milícias. No entanto, a Polícia Civil não confirmou essa versão e ainda não divulgou a identidade dos mortos.
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A briga entre as milícias de Zinho e Nanan é constante. Segundo as investigações, Nanan era um dos homens de confiança de Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko. Após a morte de Ecko em 2021, Zinho assumiu a liderança da milícia. Desde então, os dois têm disputado territórios na Zona Oeste contra um rival em comum, Danilo Dias Lima, conhecido como Tandera. No entanto, há relatos de que Nanan assumiu algumas áreas sozinho, o que vem gerando conflito com Zinho.
Além da rivalidade entre os grupos paramilitares, a região também tem sido alvo frequente do Comando Vermelho, que busca expandir seu controle sobre o tráfico de drogas nas comunidades da Zona Oeste.
Na última quinta-feira (24), um policial militar de folga foi morto a tiros em um bar no bairro Largo do Bodegão, em Santa Cruz. Segundo testemunhas, houve uma discussão no estabelecimento e dois homens em uma motocicleta passaram atirando contra o soldado Diego Pereira Teixeira. Há relatos nas redes sociais de que os assassinos fazem parte do grupo liderado por Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, procurado pelas autoridades.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está investigando o caso do policial militar e diligências estão em andamento para elucidar os fatos e identificar os responsáveis.
