A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (11), um homem acusado de integrar uma quadrilha especializada em extorquir homossexuais durante encontros marcados por aplicativos.
Investigação revela esquema de extorsão
De acordo com a 5ª DP (Mem de Sá), a quadrilha atraía vítimas por meio de perfis criados em aplicativos de relacionamentos e sites de anúncio voltados para o público gay.
Os encontros eram agendados em hotéis localizados na Lapa e na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Prisão e histórico criminal
João Victor Cordeiro Barbosa, conhecido como “Kevin Muniz”, foi localizado e preso no bairro de Inhoaíba, na Zona Oeste.
Ele estava escondido desde outubro do ano passado e era considerado foragido. Contra ele, pesavam dois mandados de prisão preventiva pelos crimes de roubo e extorsão.
Modus operandi da quadrilha
Em um dos casos investigados, uma vítima relatou à polícia que, após marcar um encontro com dois integrantes do grupo, incluindo João Victor, foi ameaçada, amarrada e agredida.
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O crime ocorreu em um apartamento utilizado pela quadrilha. Os criminosos subtraíram celulares, cartões e realizaram transações bancárias que resultaram em um prejuízo superior a R$ 25 mil.
Cárcere e prisão de outros envolvidos
A vítima também foi mantida em cárcere privado até o amanhecer para que os criminosos efetuassem novos saques. Maria Eduarda, uma mulher trans identificada como dona do apartamento onde parte dos crimes ocorreram, está presa desde outubro de 2024.
Ela possui condenações em dois processos: um de 10 anos e 6 meses por extorsão qualificada e outro de 20 anos por roubo majorado e extorsão qualificada.
Investigações continuam
As investigações prosseguem para identificar outros envolvidos no esquema criminoso e novas vítimas.