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Homem condenado por assassinato de vereador é preso em Niterói

Homem condenado por assassinato de vereador é preso em Niterói | Divulgação

Um homem condenado por assassinato de vereador foi preso neste domingo (4), em Niterói, por agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG). A captura ocorreu no bairro de Jurujuba.

O crime ocorreu em 2012, quando o então vereador eleito Lúcio Diniz Araújo, conhecido como Lúcio da Nevada, foi executado a tiros. Ele foi morto dentro de sua caminhonete, na frente da casa dos pais, no bairro Santa Bárbara, também em Niterói.

Detalhes do assassinato de vereador

A execução de Lúcio da Nevada aconteceu poucos dias após sua vitória nas eleições para a Câmara Municipal de Niterói.

A motivação, segundo a sentença judicial, foi política: o crime teria sido planejado para impedir sua posse como vereador.

Ex-policial militar foi condenado por homicídio

O homem preso, Damião Washington da Silva Ferreira, é ex-policial militar. Ele foi condenado a 22 anos e 3 meses de reclusão pelos crimes de homicídio e associação criminosa.

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A Justiça concluiu que o réu teve participação direta no crime.

Juíza classificou crime como atentado à democracia

A juíza Nearis dos Santos Carvalho, responsável pela sentença, classificou o homicídio como um atentado à democracia. Segundo ela, o assassinato foi articulado para impedir o exercício de um mandato conquistado pelo voto popular.

“Todo o agir criminoso visou impedir que a vítima, vereador legitimamente eleito, assumisse seu posto”, afirmou.

Declarações da defesa

De acordo com o advogado Marcello Ramalho, Damião nega qualquer participação no assassinato do vereador. Segundo a defesa, ele não pretendia se entregar e ainda tenta anular a condenação judicial.

“Estou tentando anular o julgamento junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). O suposto mandante conseguiu o desaforamento, ou seja, o deslocamento do julgamento do juízo natural, que seria o júri de Niterói. O próprio tribunal reconheceu que a juíza estava se comportando de forma parcial, o que poderia influenciar o conselho de sentença.”

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