
Foto: AFP
Seis meses de guerra entre Israel e Palestina intensificaram o abismo entre ambos os povos. O ataque do Hamas em 7 de outubro resultou em violência sem precedentes, causando mortes e destruição. A perspectiva de paz parece ainda mais distante.
Desde o ataque, o fazendeiro israelense Yarden Zemach mudou sua visão sobre os habitantes da Faixa de Gaza, que ele considerava uma ameaça. A violência tirou a vida de seu irmão e abalou seu senso de segurança. A guerra, que já deixou mais de 1.160 israelenses e estrangeiros mortos, é a mais sangrenta registrada em Gaza.
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O Exército israelense revidou, matando mais de 33.000 pessoas na Faixa de Gaza, a maioria mulheres e crianças, segundo dados do Hamas. Os relatos de sobreviventes e os vídeos explícitos revelam a extrema violência do conflito. Em Gaza, dezenas de pessoas são mortas diariamente, e partes do território foram devastadas.

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As Nações Unidas alertaram para a ameaça iminente de fome para os 2,4 milhões de habitantes da região. A falta de diálogo de paz nos últimos anos torna qualquer negociação futura ainda mais desafiadora. A desumanização mútua entre israelenses e palestinos é evidente, com cada lado questionando a humanidade do outro.
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A violência na Cisjordânia atingiu níveis inéditos em duas décadas. O apoio dos judeus israelenses à solução de dois estados está em seu nível mais baixo, enquanto a população de Gaza mostra um aumento significativo de apoio a essa proposta.
A chance de paz, embora pequena, ainda existe. Hila Fenlon, uma israelense de Netiv Haasara, sente que um dia a paz será possível, mas no momento a sensação é de distância. A esperança ainda existe, apesar dos muros que separam os dois lados.