Agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) realizaram uma varredura no entorno do Palácio do Planalto na noite de quarta-feira (13) após um atentado à bomba. Como resultado, não identificaram explosivos ou ameaças à sede presidencial. Segundo o ministro-chefe do GSI, general Marco Antonio Amaro do Santos, o procedimento incluiu inspeções externas e internas após duas explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes, tratadas como um possível atentado.
Houve intensificação na segurança do perímetro. Nesse sentido, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do DF continua a varredura em busca de potenciais ameaças. Até então, não há outra evidência de perigo.
O homem-bomba morreu na Praça dos Três Poderes, vítima de explosivos detonados pelo próprio. Um veículo próximo ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados também explodiu, com artefatos detonados em seu interior. O carro pertence a Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiu França, de Rio do Sul (SC). O Governo do Distrito Federal aguarda perícia para confirmar a identidade do indivíduo.
Presidente Lula
Sobre a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o general Marco Amaro informou que não há restrições para a realização da agenda no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (14), mas que a decisão cabe ao gabinete presidencial. A agenda oficial de Lula inclui uma cerimônia de entrega de cartas credenciais a embaixadores na parte da manhã. À tarde, o presidente seguirá para o Rio de Janeiro para a Cúpula de Líderes do G20, que reunirá chefes de Estado e de governo dos países mais ricos do mundo.
Na noite de quarta-feira, Lula esteve no Palácio da Alvorada. No local, recebeu visitas do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A segurança na Praça dos Três Poderes está reforçada, assim como o acesso restrito.