Gramado nega fechamento de hotéis e garante estrutura para turistas | Bruno Stoltz/Prefeitura de Gramado
O secretário de Turismo de Gramado, Ricardo Bertolucci Reginato, esclareceu que a informação do prefeito Nestor Tissot sobre o fechamento de 300 hotéis e 250 restaurantes na cidade em decorrência das chuvas foi um equívoco.
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Segundo Reginato, a cidade está pronta para receber visitantes e a maioria dos estabelecimentos que fecharam temporariamente já reabriram ou reabrirão em breve.
“O prefeito usou mais uma figura de linguagem, uma força de expressão do que propriamente um dado estatístico”, afirmou Reginato. “É evidente que houve situações de impacto [dentro] da catástrofe climática [em Gramado], mas a região turística não foi afetada como um todo. A cidade oferece atrativos como a igreja, o cinema, o Lago Negro e a avenida Borges de Medeiros, que estão funcionando normalmente”, explicou o secretário.
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“Tudo ou quase tudo que está fechado tem previsão para reabrir neste fim de semana ou no feriado de Corpus Christi [dia 30], na próxima semana”, acrescentou Reginato.
A prefeitura mantém um portal na internet, o Gramado Inesquecível, com diversas informações turísticas sobre a cidade, inclusive em relação a atrativos abertos, roteiros e agenda de eventos.
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Segundo Reginato, durante o período mais crítico das chuvas, há duas semanas, quando várias rodovias de acesso a Gramado e à Serra Gaúcha estavam bloqueadas, restaurantes e hotéis anteciparam férias de funcionários ou fecharam as portas temporariamente.
“Isso ocorreu por falta de fluxo de turistas, cenário de incerteza e por sensibilidade ao momento. Mas, agora, as rotas de acesso já foram restabelecidas, como a Rota Romântica, os acessos de Caxias do Sul e do litoral, além da ampliação da malha aérea. Então, a gente estima ter mais visitação”, afirmou.
O turismo responde por 86% da economia de Gramado, empregando diretamente mais de 10 mil pessoas na cidade.
“O turismo é a vida da cidade de Gramado. Para não criar uma segunda crise social, a gente precisa voltar a receber visitantes. A gente quer fazer com que o turismo seja uma mola propulsora para que a gente, de alguma forma, possa contribuir com a recuperação que o Rio Grande do Sul precisará fazer”, destacou o secretário.
