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Governo lança campanha para combater a misoginia no Brasil

Governo lança campanha para combater a misoginia no Brasil

Foto: Claudio Kbene – PR

Nesta quarta-feira (25), o Ministério das Mulheres lançou a campanha Brasil sem Misoginia, com o objetivo de combater o ódio, a discriminação e a violência contra a mulher.

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A cerimônia de lançamento contou com a assinatura de mais de 100 acordos de adesão à campanha por parte de empresas, governos estaduais, movimentos sociais, sindicatos, times de futebol, torcidas organizadas e entidades culturais, educacionais e religiosas.

Combate ao Feminicídio é Destaque

A ministra Cida Gonçalves ressaltou que uma das principais missões da campanha é combater o feminicídio, entendendo que a misoginia é uma das principais causas de violência contra a mulher.

Dados do Anuário da Segurança Pública revelaram que, somente em 2022, 1.400 brasileiras foram mortas simplesmente por serem mulheres.

“A violência contra a mulher vai além do ato de tirar sua vida. Ela começa com as piadas, as brincadeiras, os maus-tratos e a violência psicológica e moral”, declarou a ministra.

Enfrentando a violência online

A campanha também terá ações em parceria com grandes empresas de tecnologia, como Google, Facebook, Meta e Youtube, para combater o discurso de ódio e a exposição de mulheres nas redes sociais, por meio da divulgação de fotos íntimas e falsas. A ONG Safernet registrou um aumento de 251% nas denúncias de discurso de ódio contra mulheres na internet em 2022, em comparação com um aumento de 61% nas denúncias de outros tipos de discurso de ódio.

“A exigência é que os ataques nas redes sociais sejam criminalizados e que essas contas sejam excluídas”, afirmou a primeira-dama Janja Lula da Silva durante o lançamento da campanha.

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Além do combate ao feminicídio e à violência online, a campanha Brasil sem Misoginia também tem como foco o combate à violência de gênero, à desigualdade salarial entre homens e mulheres, a prevenção da violência doméstica e o aumento da participação feminina nos espaços de poder.

Para a representante da ONU Mulheres no Brasil, Ana Carolina Quirino, as ações devem buscar a mudança nas normas sociais que sustentam a violência contra a mulher tanto no âmbito público quanto no privado.

O evento contou com a participação de ministros, ministras e parlamentares.

 

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