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Gaza: Bombardeio israelense mata ex-ministro palestino

Gaza: Bombardeio israelense mata ex-ministro palestino

Foto: Reprodução

Yusef Salama, ex-ministro de Assuntos Religiosos da Autoridade Palestina, faleceu durante um ataque aéreo israelense em sua residência na Faixa de Gaza, de acordo com a agência de notícias Wafa e o Ministério da Saúde do Hamas. O bombardeio ocorreu no campo de refugiados de Maghazi, relataram as fontes.

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Yusef Salama, que era considerado próximo ao partido Fatah, liderado pelo presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas, atuou como ministro de fevereiro de 2005 a março de 2006. Além disso, ele também pregava nas orações de sexta-feira na Esplanada das Mesquitas, na Cidade Velha de Jerusalém.

Fim de ano sombrio para israelenses e palestinos

Enquanto o novo ano se inicia, israelenses e palestinos estão vivendo um momento sombrio, sem perspectivas de que os combates, que já duram quase três meses e têm causado estragos na Faixa de Gaza, cheguem ao fim. A região está mergulhada em uma grave crise humanitária.

Nas últimas horas de 2023, os bombardeios aéreos e os confrontos continuam, trazendo desespero para a população palestina, que se encontra esgotada.

O Ministério da Saúde do Hamas relatou a morte de pelo menos 40 palestinos em bombardeios noturnos na Cidade de Gaza. Até o momento, foram encontrados 18 corpos e muitos ainda estão sob os escombros, conforme informou um morador local.

Resposta israelense às provocações do Hamas

A guerra teve início após um ataque sem precedentes do Hamas em território israelense, resultando na morte de 1.140 pessoas, a maioria delas civis, com base em dados fornecidos por Israel. Em resposta a isso, Israel continua seus ataques constantes à Faixa de Gaza, onde ainda estão aprisionados 129 dos 250 reféns nas mãos do Hamas e seus aliados desde o ataque realizado em 7 de outubro.

Segundo informações do Hamas, desde o começo da guerra, o número de mortos na Faixa de Gaza, a maioria mulheres e crianças, chega a 21.822.

Situação crítica e ameaças à saúde

Nas últimas semanas, o Exército israelense tem se deslocado para o norte de Gaza, em Khan Yunis, e nos campos do centro do território, forçando 1,9 milhões de habitantes, representando 85% da população, a deixarem suas casas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem alertado para o crescimento da ameaça de disseminação de doenças infecciosas e a ONU teme pela iminência da fome.

Celebrações do Ano Novo afetadas

No lado israelense, as celebrações de Ano Novo provavelmente serão mais contidas do que o habitual. Em Tel Aviv, conhecida por suas festas, os bares estarão abertos durante toda a noite, porém, com a presença reduzida devido aos milhares de jovens que estão mobilizados no front.

“As celebrações deste ano são diferentes”

Contudo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reafirmou neste domingo que Israel continuará sua guerra com uma justiça e moralidade incomparáveis, após a África do Sul acusar o país de atos de genocídio junto à Corte Internacional de Justiça. No sábado à noite, mais de mil pessoas se reuniram em Tel Aviv em apoio aos reféns e suas famílias, pedindo para que eles sejam trazidos de volta para casa.

Embora tente ser otimista, Nir Shafran, de 45 anos, declara que espera por um acordo parcial ou pelo menos a divulgação de informações. Ele se agarra a cada pequena esperança.

Esforços internacionais pela paz

Enfim, negociações internacionais lideradas por Catar e Egito alcançaram uma trégua de uma semana no final de novembro, possibilitando a libertação de 100 reféns

 

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