Furto de energia é identificado pela Light no Rio | Divulgação
Técnicos da Light, com apoio da Polícia Civil, identificaram furtos de energia em duas empresas no Rio de Janeiro: uma de transportes e outra de educação. As operações contaram com o auxílio de perícias do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e revelaram esquemas ativos nas zonas Norte e Oeste da cidade.
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Na quinta-feira (07), foi descoberta uma fraude em uma empresa de transportes localizada em Penha Circular, Zona Norte. Segundo a Light, a irregularidade, ativa desde março de 2024, provocava a perda de cerca de 6 MWh por mês. Essa quantidade representa um prejuízo mensal de R$ 11 mil em contas não pagas.
Os técnicos, em parceria com a 22ª DP (Penha), encontraram evidências claras de manipulação no sistema de energia da unidade. A prática, que configura furto segundo o Código Penal, é responsável por impactos financeiros e riscos de sobrecarga no fornecimento para a região.
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Na sexta-feira (08), técnicos identificaram outro caso de furto de energia em uma instituição de ensino na Freguesia, Zona Oeste. O esquema, ativo desde junho de 2024, resultava em uma perda mensal estimada em 4 MWh. A Light calcula que isso representa um rombo de cerca de R$ 5 mil em contas mensais.
A operação contou com a participação da 32ª DP (Taquara), que confirmou a fraude após investigações e perícia no local. Esse tipo de prática impacta não apenas a distribuidora, mas a população, ao causar sobrecarga e possível interrupção no fornecimento.
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Os furtos de energia são crimes previstos no artigo 155 do Código Penal, com penas que podem chegar a oito anos de prisão. Essas fraudes geram prejuízos financeiros, afetando os consumidores que, indiretamente, arcam com os custos da energia não registrada. Além disso, a sobrecarga nos sistemas de fornecimento de energia compromete a qualidade do serviço para outros usuários.
