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Furto de armas do Exército: 20 militares investigados

Furto de armas do Exército: 20 militares investigados

Foto: Reprodução – Agência Brasil

Cerca de 20 militares irão responder a processos disciplinares devido ao desvio de 21 armas do Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, São Paulo. Desses, sete são suspeitos de envolvimento direto no furto, de acordo com o Comando Militar do Sudeste. Aqueles que ainda não prestaram depoimento sobre o caso estão impedidos de deixar o quartel. As informações foram divulgadas pelo Exército em uma coletiva de imprensa realizada no último domingo.

O general Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, afirmou que todos os militares responsáveis pelo episódio serão punidos.

“Estamos julgando administrativamente o pessoal do quartel que, por negligência, falhou na gerência, controle e fiscalização do material. Eles podem ser presos”, declarou Gama.

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Oficiais de diferentes patentes, sargentos, cabos e soldados estão entre os militares envolvidos nos processos, que estão em fase de defesa. Após essa etapa, eles serão julgados e poderão ser disciplinarmente presos por até 30 dias. Além disso, enfrentarão processos criminais na Justiça Militar.

Até o momento, 17 das 21 metralhadoras furtadas já foram recuperadas pela polícia, sendo oito encontradas no Rio de Janeiro e nove no interior de São Paulo. A busca pelas quatro armas restantes continua, com o apoio dos órgãos de segurança pública. O general Gama ressaltou que, se não houvesse envolvimento de militares, o episódio não teria ocorrido. O furto das 21 armas é considerado o maior da história recente do Exército brasileiro.

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O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que as armas furtadas possivelmente seriam destinadas a facções criminosas, como o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC). Durante a recuperação das armas em São Roque, houve tiroteio com criminosos que supostamente entregariam o carregamento ao PCC. Os suspeitos conseguiram fugir, mas ninguém ficou ferido. Oito metralhadoras foram abandonadas pelos bandidos e recuperadas pela polícia no Rio de Janeiro.

O diretor do Arsenal de Guerra, tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, foi exonerado devido ao desaparecimento das armas. Ele será transferido para outro quartel e em seu lugar, o coronel Mário Victor Vargas Júnior foi nomeado como novo diretor do arsenal de Barueri.

 

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