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Fórmula 1: Quatro voltas de euforia

Por Vítor d’Avila

Quatro voltas. Foi o quanto levou para o Grande Prêmio da Grã Bretanha de Fórmula 1, em Silverstone, ser decidido, neste domingo (9). A largada empolgante de Lando Norris, que pulou para a ponta, deu esperança aos fãs de que finalmente haveria alternância no primeiro lugar. Rapidamente, Max Verstappen mostrou quem manda e retomou seu lugar cativo na temporada 2023.

Contudo, a ascenção de Norris demonstra que a disputa para ser a melhor equipe “do resto” ganhou mais uma candidata: a McLaren. Enquanto a Red Bull nada de braçada na ponta, com Max, e o inconstante Sergio Pérez ainda assim mantendo o segundo lugar entre os pilotos; Mercedes, Aston Martin, Ferrari e, agora, a McLaren deverão protagonizar os momentos mais empolgantes da temporada.

Isto não pode trazer a ilusão de uma disputa equilibrada. Não é. A equipe taurina, antes da metade do campeonato, já possui, praticamente garantidos, o campeão e o vice entre os pilotos e o título entre os construtores. A competição é pela vitória. O resto é complemento. Contudo, numa temporada enfadonha, o complemento tomou para si o protagonismo.

Méritos da equipe Red Bull, chefiada pelo brilhante Christian Horner, e do piloto holandês, que é o melhor da atualidade, com todas as justiças. Sou contra tentar interromper hegemonias através de mudanças de regulamento. Aliás, o atual só existe para frear a dominância da Mercedes (2014-2021). Cabe aos times adversários buscarem, o quanto antes inovações para alcançar a equipe taurina, sem esperar o ano 2026, para quando foram anunciadas novas regras, especialmente no desenvolvimento das unidades motrizes.

Não é impossível. Em 2021, no auge da dominância da Mercedes, a Red Bull conseguiu fazer Max ganhar seu primeiro campeonato de pilotos, desbancando Lewis Hamilton, ainda que o de construtores tenha permanecido com o time alemão. Em 2022, por exemplo, a Ferrari iniciou a atual geração de carros à frente, sendo suplantada pela Red Bull gradativamente durante o ano. Ou seja, é possível que, antes do novo regulamento, tenhamos disputas pela primeira colocação.

Enquanto isso, numa temporada já decidida, resta apostarmos em quem serão o terceiro entre os pilotos e a segunda melhor equipe, entre os construtores. Nas circunstâncias atuais, vou de Fernando Alonso e Mercedes, respectivamente.

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