O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro conseguiu extinguir, na última sexta-feira (13), mais de 330 focos de incêndios florestais espalhados por diversas regiões do estado. A operação contou com uma combinação de esforços terrestres e aéreos, utilizando tecnologias avançadas e uma forte coordenação para lidar com os incêndios em áreas de difícil acesso.
Para enfrentar os focos de incêndio, os bombeiros empregaram uma série de recursos especializados. Dentre os quais, viaturas equipadas com materiais de combate a incêndios em vegetação, bem como aeronaves com capacidade de transportar até 1.200 litros de água. De igual forma, drones com câmeras térmicas para monitoramento. Tudo para atacar diretamente as chamas, principalmente em regiões inacessíveis.
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Toda ação teve supervisão do coronel Tarciso Salles, secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro (CBMERJ). Já a coordenação das operações aconteceu a partir do Gabinete de Gestão de Crise. Ele está instalado no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no Centro do Rio. No local, autoridades e especialistas monitoram as condições meteorológicas, assim como respondem aos chamados de emergência.
Segundo o coronel, o governo do estado investiu mais de R$ 1 bilhão no CBMERJ. Desse montante, houve o direcionamento de R$ 115 milhões exclusivamente ao reforço operacional contra incêndios florestais. Ainda de acordo com o CBMERJ, a corporação já atendeu mais de 16.500 ocorrências de incêndios em vegetação, o que representa um aumento de 95% em comparação ao ano passado.
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A corporação tem empregado novos equipamentos, como motobombas portáteis, abafadores, bombas costais, foices e tanques flexíveis de 25 mil litros, que facilitam o reabastecimento de água pelas aeronaves. Também foram adquiridos motosserras, sopradores e kits para atividades em áreas montanhosas.
Com dois Grupamentos de Socorro Florestal e Meio Ambiente (1° e 2° GSFMA), o CBMERJ afirma que está, acima de tudo, preparado para atender às emergências de incêndios florestais. Tais grupamentos funcionam no Alto da Boa Vista e em Magé. Além disso, especialmente durante o período de seca, entre maio e outubro, a “Operação Extinctus”, atua reforçando o efetivo e da estrutura de combate a incêndios, segundo o Governo do Estado.
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A Secretaria de Estado de Defesa Civil (SEDEC-RJ) também dispõe do Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN-RJ). O órgão monitora em tempo real as condições meteorológicas e divulga mapas de risco de incêndios florestais em todo o estado. Em suma, essa tecnologia auxilia na prevenção e na resposta rápida aos focos de incêndio que surgem. Sobretudo, durante este período de estiagem em que estamos vivendo.