O meia Arthur, de 19 anos, está próximo de deixar o Fluminense. Ele recebeu uma proposta do Wydad Casablanca, clube do Marrocos, no valor de US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 8,2 milhões) por 50% dos direitos econômicos, segundo informações divulgadas pelo “ge”. O negócio ainda não foi fechado, mas tanto o clube quanto o jogador demonstram interesse em concluir a transferência.
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O Fluminense vê a oferta de forma favorável, já que manteria 50% dos direitos econômicos do atleta. Ao mesmo tempo, o estafe de Arthur avalia a proposta como uma boa oportunidade, principalmente porque o jogador não tem encontrado muito espaço no elenco principal do tricolor.
O Wydad Casablanca, por sua vez, está em busca de jovens talentos para reforçar seu elenco, que inclui nomes como Pedrinho, ex-Corinthians.
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Após conquistar dois títulos consecutivos no Campeonato Marroquino, o Wydad Casablanca foi vice-campeão em 2023 e terminou em sexto lugar na última temporada.
O clube também venceu a Liga dos Campeões da África em 2021/22, interrompendo a sequência de títulos do Al-Ahly, do Egito, que venceu quatro das últimas cinco edições da competição.
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Com vaga garantida para o Mundial de Clubes de 2025, o Wydad busca fortalecer ainda mais seu elenco com jovens promessas, como Arthur, que se enquadra nesse perfil.
Paralelamente à negociação, Arthur foi envolvido em uma polêmica recente. O jogador foi acusado de racismo durante uma partida entre Fluminense e Madureira, válida pelas quartas de final do Campeonato Carioca sub-20, no último sábado (14), em Conselheiro Galvão.
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A acusação surgiu após uma confusão em campo, onde Arthur teria chamado um gandula de “escravo”. O volante Edilson, do Madureira, interveio e discutiu com Arthur, que supostamente repetiu o insulto ao adversário.
Após o incidente, Arthur e o gandula foram encaminhados à 29ª DP, em Madureira, para prestar depoimentos. Durante seu depoimento, Arthur negou a acusação, alegando ter dito “tu é fraco” em vez de “escravo”.
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Não houve evidências suficientes para que o jogador fosse detido em flagrante, e ele foi liberado após prestar esclarecimentos. Edilson, testemunha do caso, também prestou depoimento.
Em nota oficial, o Fluminense declarou estar à disposição das autoridades para colaborar com a investigação e reforçou seu compromisso com a luta contra o preconceito.