
Nonato participa de treino do Fluminense no CT Carlos Castilho | Marina Garcia/Fluminense FC
Sábado promete ser quente no Maracanã, e não será só pelo sol de outono carioca. O Fluminense entra em campo remendado, mas com a alma em brasa. A suspensão de Nonato, confirmada após o terceiro amarelo no empate com o Juventude, em Caxias do Sul, abre uma lacuna no meio-campo e acende o alerta no banco tricolor.
Não bastasse o desfalque do volante, a lista de ausências tem mais peso que a tabela do Brasileirão. Renato Gaúcho não conta com Canobbio, Bernal, Lima e Germán Cano, além do zagueiro Otávio, todos entregues ao departamento médico. Se fosse jogo de xadrez, o Flu teria perdido uma torre, dois peões e a dama — e mesmo assim segue no tabuleiro.
Samuel Xavier por pouco não engrossa a lista. Expulso no último jogo, o lateral acabou liberado após revisão do VAR. Um alívio temporário numa semana de tensão.
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Porém, nem tudo são sombras em Laranjeiras. Paulo Henrique Ganso, que ficou fora da última partida após uma reação alérgica de última hora, está pronto para voltar. Seu retorno ao meio-campo representa mais que organização tática — é símbolo de esperança para a torcida. Keno, poupado estrategicamente, também está de volta e pode ser trunfo nos contra-ataques.
Mas antes do duelo carioca, o Flu encara a Aparecidense pela Copa do Brasil. Um empate no Mané Garrincha, nesta quarta-feira (22), garante a classificação para as oitavas. E talvez uma injeção de moral antes do clássico.
Clássico é clássico, dizem. Mas com tantos desfalques, o Fluminense sabe que vencer o Vasco será mais do que três pontos: será a afirmação de que, mesmo aos pedaços, ainda pode ser inteiro quando a bola rola.