Foto: Renan Oliveira – AGIF
O Fluminense vive um momento turbulento na temporada. Eliminado na semifinal do Campeonato Carioca, o time ainda não se encontrou e acumula resultados ruins. Apesar de quase 20 dias de preparação após a eliminação, a equipe segue cometendo erros e venceu apenas uma das últimas quatro partidas disputadas.
A comissão técnica tricolor priorizou a parte física na intertemporada, já que o Fluminense não teve tempo para realizar uma pré-temporada adequada por conta da participação no Mundial de Clubes. No entanto, os problemas físicos continuam assolando a equipe. Além disso, a lacuna deixada por Nino na defesa ainda não foi preenchida.
Fernando Diniz ainda não encontrou uma solução para a zaga. Marlon, considerado o substituto natural de Nino, sofreu com dores no joelho e passou por uma artroscopia recentemente, colocando sua volta em xeque. Thiago Santos está lesionado, enquanto Manoel, que retornou após oito meses de suspensão, ainda busca o ritmo de jogo ideal.
►Leia mais notícias sobre Esportes Aqui
A fragilidade defensiva do Fluminense ficou evidente nos últimos quatro jogos. Em duas ocasiões, contra Alianza Lima e Bahia, a equipe terminou a partida sem zagueiros. Contra o Colo-Colo, o Tricolor encerrou o jogo com dois zagueiros em campo, Felipe Andrade e Antônio Carlos, que entraram durante a etapa final após um período sem defensores, com André e Martinelli formando a dupla titular.
Em apenas um dos últimos quatro jogos, o Fluminense iniciou com dois zagueiros de origem: Thiago Santos e Felipe Melo contra o Alianza Lima. Já contra Colo-Colo, Bragantino e Bahia, Diniz optou por improvisar o volante Martinelli na defesa. A improvisação, no entanto, não funcionou. O time ficou exposto e sofreu principalmente com a bola aérea, cedendo cinco gols nesses jogos, sendo três pelo alto. Somando o gol sofrido contra o Alianza Lima, o Tricolor foi vazado seis vezes em quatro partidas.
