Foto: Reprodução – Twitter
O Flamengo enfrentou uma recepção hostil no Aeroporto do Galeão após a sua derrota por 3 a 1 para o Olimpia, que resultou na eliminação do time da Libertadores. Cerca de 40 torcedores enfurecidos cercaram o ônibus rubro-negro, entoando cânticos de protesto, como “time sem vergonha”.
Os jogadores, protegidos por seguranças, tiveram que enfrentar os torcedores mais exaltados que atiravam latas. A situação ficou tão intensa que a Polícia Militar precisou intervir, usando spray de pimenta para dispersar a confusão.
Os torcedores chegaram até a sentar no chão para impedir a saída do veículo. Antes mesmo de voltarem ao Brasil, os jogadores já haviam sido alvo de protestos no Paraguai, onde flamenguistas presentes no estádio se reuniram em frente ao hotel em que a delegação ficou hospedada, para xingar principalmente o presidente Rodolfo Landim.
Entre os jogadores, Pedro e David Luiz foram os mais ofendidos.
O Flamengo havia vencido o primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores contra o Olímpia por 1 a 0 no Maracanã, o que significava que um empate em Assunção classificaria a equipe para as quartas de final, onde enfrentaria o rival Fluminense, que eliminou o Argentinos Juniors.
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No entanto, a equipe não conseguiu avançar, intensificando ainda mais o clima conturbado dentro do clube. As tensões recentes no time incluem problemas internos e questionamentos ao trabalho do técnico Jorge Sampaoli, especialmente em relação ao relacionamento com os jogadores.
A situação atingiu um novo patamar quando o atacante Pedro foi agredido pelo preparador físico Pablo Fernández por se recusar a seguir suas ordens durante a vitória por 2 a 1 contra o Atlético-MG.
O preparador foi demitido e Pedro foi punido pelo clube, sendo excluído do primeiro jogo contra o Olimpia.
Embora tenha retornado na derrota por 3 a 0 para o Cuiabá no último final de semana, Pedro não entrou em campo no jogo decisivo de quinta-feira.
