Saúde

Fiocruz identifica relação entre mortalidade por câncer de mama e condições socioeconômicas

Créditos: Foto de divulgação

Um estudo conduzido pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou que mulheres que residem em áreas economicamente segregadas, com poucos recursos e acesso limitado a serviços de saúde, estão mais suscetíveis a morrer por câncer de mama.

A pesquisa, realizada com mais de 20 milhões de mulheres adultas entre 18 e 100 anos de idade, destacou que esses fatores de risco podem ser atenuados com a implementação de programas de transferência de renda, como o Programa Bolsa Família (PBF). A associação entre o Bolsa Família e a redução da mortalidade por câncer de mama provavelmente se deve à melhoria da renda das mulheres e ao acesso a serviços preventivos de câncer, resultando em detecção precoce, tratamento adequado e, em última análise, diminuição da mortalidade.

A pesquisadora Joanna Guimarães, associada ao Cidacs/Fiocruz Bahia, comentou sobre os resultados do estudo:

“A pesquisa mostrou o impacto de uma política pública, o Bolsa Família, na redução das desigualdades na mortalidade por câncer de mama em mulheres. Isso se deve possivelmente ao aumento da renda familiar, permitindo maior acesso a medicamentos, alimentação de qualidade e transporte, facilitando a busca por serviços preventivos de câncer, como mamografias, em outras localidades”.

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