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Final emocionante

Final emocionante

Final emocionante, mas o jogo teve 80 minutos muito ruins. Foto: Reprodução/Fifa

Acompanhando os dez minutos últimos e emocionantes minutos da semifinal entre Espanha e Suécia, pela Copa do Mundo feminina de futebol, em Auckland, fica a pergunta: por que foram tão ruins os primeiros 80 minutos? Sim, porque as espanholas garantiram sua vaga na decisão com uma vitória por 2 a 1 totalmente construída a partir dos 80 de bola rolando (desconsidero, na conta, os acréscimos, ok?).

Quando tudo parecia indicar a prorrogação, a Espanha abriu o placar com Paralluelo – que já marcara um gol importante para a Fúria feminina neste Mundial. Aí, finalmente o treinador sueco decidiu fazer alguma coisa. Colocou em campo Hurtig que em sua primeira participação deu o passe para o gol de empate. Se a prorrogação antes parecia um castigo para quem acordara às 5h da manhã, agora se anunciava como uma realidade interessante.

Comemoração e lamentação

Só que o futebol não aceita receitas prontas. E a capitã espanhola, Olga, camisa 19, que se destacava desde o início do jogo, acertou um chutaço da entrada da grande área, dois minutos depois do empate, e viu coroada sua grande atuação com o gol que garantiria seu país pela primeira vez na final de um Mundial feminino.

As suecas poderão reclamar, por exemplo, que no primeiro gol espanhol havia uma jogadora impedida que atrapalhou a visão de sua goleira. Seria justo. Importante ressaltar que a árbitra brasileira Edina Alves não teria como fazer essa avaliação – e o VAR deixou rolar. Agora é tarde. A Espanha está na decisão e espera a vencedora do confronto entre Inglaterra e Austrália.

Se as classificadas forem as donas da casa, as Matildas, entrarão em campo como favoritas, tendo que superar mais a força da torcida do que a capacidade das australianas. Se forem as inglesas, atuais campeãs da Europa, teremos um jogo duro, pendendo levemente para as súditas do rei. Vamos esperar a definição e ver o que teremos pela frente.

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