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Fim do sonho de Bia

Terminou o sonho de Bia Haddad-Maia em Roland Garros. A tenista brasileira foi superada pela polonesa Iga Swiatek, número 1 do ranking mundial, na semifinal do torneio francês por 6/2 e 7/6 (9/7), após 2h09 de jogo. Com o resultado, a classificação de Karolina Muchova, da República Tcheca, para a final, Bia talvez não consiga figurar entre as top 10 do mundo na próxima semana. De qualquer forma, a brasileira fez história, igualando o feito de Maria Esther Bueno, de chegar às semifinais de um torneio do Grand Slam, após mais de 50 anos.

Se no primeiro set Bia não conseguiu desenvolver seu potencial, sendo derrotada por fáceis 6/2 em apenas 44 minutos de jogo, no segundo set faltou pouco para conseguir derrotar Swiatek – que não perdeu um set sequer em Roland Garros este ano, até agora.

Com 4 a 4, Bia esteve a ponto de quebrar do serviço da polonesa, tendo dois break points a seu favor. Não conseguiu. Mesmo assim, levou o set para o tie breaker, no qual esteve praticamente o tempo todo na frente: 1/0, 2/1, 3/2… Mas acabou ficando atrás no 7/6 e não conseguiu mais recuperar a liderança do placar. Foi a segunda vez que Bia enfrentou Swiatek: na primeira, em quadra rápida, vencera.

A participação de Bia Haddad-Maia em Roland Garros, aliás, faz jus à frase do aviador francês que dá nome ao torneio e está escrita na quadra central de Paris. “A vitória pertence ao mais persistente” (ou teimoso). Em vários momentos da partida tinha-se a impressão que a brasileira se recusava a perder. E prosseguia, e lutava, e buscava mais um ponto. No final, porém, valeu a maior categoria da líder do ranking, mas dá para sonhar com algo mais para Bia no futuro.

 

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