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Filho de médica da Marinha morta desabafa sobre dor e saudade

Filho de médica da Marinha morta desabafa sobre dor e saudade

Filho de médica da Marinha morta desabafa sobre dor e saudade | Reprodução/Redes Sociais

Uma semana após a morte da médica da Marinha Gisele Mendes de Souza e Mello, o filho Carlos Eduardo Mello, de 30 anos, falou pela primeira vez sobre a dor da família. A capitã de Mar e Guerra foi atingida durante uma operação policial no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio.

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Carlos Eduardo, conhecido como Cadu, relatou a dificuldade enfrentada por todos, especialmente pelos avós e pelo irmão Daniel Mello, que completava 22 anos no dia da tragédia. Em entrevista ao programa Encontro com Patrícia Poeta, da TV Globo, ele destacou que a família estava se preparando para celebrar o Natal.

Filho de médica da Marinha morta desabafa sobre dor e saudade

Filho de médica da Marinha morta desabafa sobre dor e saudade | Reprodução/Redes Sociais

“Esse ano será um Natal diferente. Vamos nos unir e acolher uns aos outros. Nossa mãe era uma pessoa especial, ajudava a todos e ensinou a importância de fazer o bem. Pensamos em continuar o legado dela”, disse Cadu emocionado.

Homenagem à mãe e legado de solidariedade

Carlos Eduardo relembrou a personalidade alegre de Gisele, que gostava de samba e de estar com amigos.

“Ela cuidava de todos, era feliz e gostava de aproveitar a vida. Vamos seguir em frente e honrar a memória dela, sendo felizes como ela gostaria.”

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Gisele Mendes foi a 105ª vítima de bala perdida no Grande Rio em 2024, segundo levantamento do Instituto Fogo Cruzado. A rotina no Hospital Naval Marcílio Dias, onde a médica trabalhava, tem sido marcada por relatos de medo e insegurança.

“Ninguém está seguro no Rio de Janeiro. Vivemos em um ambiente de guerra, com bandidos armados e confrontos diários. A segurança não pode ser só isso. É preciso pensar em soluções para a paz”, desabafou Cadu.

Sonhos interrompidos e planos para o futuro

Natural do Rio, Gisele Mendes era especialista em geriatria e havia trabalhado em Brasília, onde ocupou o cargo de diretora no Hospital da Marinha. Há cerca de um ano, ela retornou à capital fluminense para atuar no Marcílio Dias. Segundo Cadu, a mãe estava tranquila e cheia de planos.

“No início de 2025, ela iria abrir uma clínica para idosos ou poderia ser promovida a almirante. Qualquer que fosse o caminho, ela estava feliz e pronta para ajudar mais pessoas”, contou o filho.

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Gisele Mendes foi cremada na última quinta-feira (12), no Cemitério do Caju, com honras militares prestadas pela Marinha. Aos 55 anos, a capitã de Mar e Guerra deixa o marido e dois filhos.

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