Foto: AFP
Hunter Biden, filho do presidente norte-americano Joe Biden, foi indiciado nesta quinta-feira, 14, por ter adquirido ilegalmente uma arma de fogo há cinco anos. Na época, ele confessou ter usado drogas intensamente. As acusações incluem duas acusações de falso testemunho, por ter afirmado em documentos que não fazia uso de drogas ilegais durante a compra de um revólver Colt em Delaware. Com base nessas declarações falsas, Hunter teria adquirido a arma ilegalmente, o que pode resultar em uma pena de até 10 anos de prisão.
As acusações foram apresentadas pelo Conselheiro Especial do Departamento de Justiça David Weiss, que investiga o caso de Hunter Biden desde 2018. Esse imbróglio legal tem lançado uma sombra sobre a campanha de reeleição de seu pai, Joe Biden, levantando questionamentos sobre a conduta ética do presidente norte-americano e de sua família.
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Sem apresentar provas concretas, os republicanos na Câmara de Representantes afirmaram que o Departamento de Justiça está protegendo Hunter Biden e acusaram Weiss, escolhido pelos republicanos, de ser leniente com o filho do presidente. Essas acusações políticas apenas acentuam as tensões já existentes entre os partidos e prejudicam ainda mais a imagem de Hunter Biden e sua família.
Os problemas legais enfrentados por Hunter Biden, de 53 anos, um advogado formado em Yale e lobista, são alvo de ampla cobertura midiática e causam preocupações quanto à integridade ética de Joe Biden. Essas acusações perpassam as questões pessoais de Hunter e entram em um campo político delicado, afetando diretamente a administração do presidente.
