Fifa pode acabar com gols de rebote em pênaltis na Copa de 2026 | Rodrigo Coca/Agência Corinthians
A Fifa pode acabar com gols de rebote em pênaltis a partir da próxima Copa do Mundo, marcada para 2026, nos Estados Unidos, México e Canadá. A proposta está em análise e, se aprovada, interromperia a jogada logo após uma defesa ou bola na trave, anulando qualquer tentativa de finalização no rebote. A cobrança de tiro de meta seria a sequência obrigatória.
A justificativa dos dirigentes da entidade é que o pênalti já oferece uma vantagem considerável ao time atacante. Permitir o rebote, segundo eles, ampliaria ainda mais esse desequilíbrio. Com a bola ainda em jogo, chances extras surgem com base em sorte ou erro defensivo, o que a nova norma quer eliminar.
Críticos reagem à ideia
Apesar do argumento técnico, críticos defendem que a nova regra compromete a imprevisibilidade do futebol. Para eles, o rebote representa um momento legítimo de emoção e resposta rápida.
Já os defensores da mudança argumentam que ela evitaria polêmicas sobre invasões na área e irregularidades nas cobranças.
Concussões e acréscimos também em debate
A Fifa também estuda permitir substituições temporárias em casos de suspeita de concussão. Nesse modelo, o jogador poderia ser trocado por um colega enquanto passa por avaliação médica, sem comprometer as três janelas de parada. Caso seja liberado, o atleta original poderia voltar ao campo.
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Outro ponto em discussão é a padronização dos acréscimos. Inspirada na experiência da Copa do Catar, a ideia é manter a bola em jogo por mais tempo, aumentando o tempo útil da partida com compensações mais rigorosas.
As alterações seguem em estudo e não têm data para serem oficializadas. Caso aprovadas, poderão estrear na Copa do Mundo de 2026.
