Foto: Lucas Merçon – Fluminense
Após o empate em 1 a 1 com o Alianza Lima pela Libertadores, a falta de finalizações do Fluminense voltou a ser motivo de preocupação. O problema já havia aparecido em outras partidas importantes do time na temporada, independentemente dos desfalques.
Em sete dos jogos mais relevantes de 2024, a média de chutes certos do Tricolor é de apenas 2,42 por jogo, com apenas três gols marcados. Na semifinal do Carioca contra o Flamengo, por exemplo, o time não finalizou no primeiro tempo.
“De fato, temos que melhorar no quesito finalização. A gente está trabalhando, treinamos muito. O Diniz está cobrando muito de nós, atletas, para termos profundidade”, admitiu Felipe Melo.
Contra o Alianza Lima, foram apenas duas finalizações no alvo em 11 tentativas. No primeiro jogo da semifinal do Carioca, o Fluminense não acertou o gol de Rossi e, no segundo, apenas uma vez. Ao todo, o time finalizou oito e 14 vezes, respectivamente.
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O melhor desempenho ofensivo do ano foi na conquista da Recopa, quando o Tricolor venceu por 2 a 0 a LDU. Apesar do domínio, o time também teve dificuldades em criar chances reais, acertando o alvo apenas seis vezes.
Um dos motivos para a baixa finalização está na troca de passes com lentidão do time, que não apresenta a mesma dinâmica na movimentação dos jogadores para abrir espaço. Com isso, as triangulações características diminuíram, assim como a precisão nos passes e a profundidade.
Mais estático, o Fluminense torna-se alvo fácil dos marcadores, perdendo mais vezes a bola. Contra o Alianza, foram 115 perdas, e contra a LDU, 120 e 99. Nos quatro clássicos que disputou com time titular, a média foi de 73.
“Quando a linha está muito baixa, é difícil você achar espaços para chutar. Eu concordo que, quando tivermos a oportunidade, precisamos chutar. Não necessariamente a bola vai entrar. Mas pode desviar e entrar, ou gerar escanteio”, avaliou Diniz.
