Falta de água no Bairro de Fátima causa transtornos | Arquivo/Agência Brasil
Moradores do Bairro de Fátima, no Centro do Rio, estão sem água há quase uma semana, causando transtornos diários. A situação crítica já forçou os moradores da Rua Riachuelo, número 136, a gastarem mais de R$ 3 mil em caminhões-pipa para atender às necessidades básicas.
+ LEIA TAMBÉM: ►Empresário é assassinado a tiros em Nova Iguaçu
Rosa Maria Farias, uma das moradoras afetadas, contou que diversas reclamações foram encaminhadas para a Águas do Rio, empresa que gerencia o fornecimento de água e tratamento de esgoto da cidade.
Segundo ela, a empresa informou que houve um rompimento de adutora em 4 de novembro, mas prometeu resolver o problema em breve. No entanto, os dias passaram e a água não voltou.
“A água parou de cair na terça-feira (05), às 9h da manhã. Fizemos várias ligações para a Águas do Rio, que garantiu a normalização do abastecimento em 72 horas. Hoje, sábado, ainda estamos sem água e não conseguimos contato com atendentes. A central só atende com robôs, temos dez ordens de serviço abertas e mais de 30 protocolos, mas continuamos invisíveis no sistema”, desabafou Rosa.
+ MAIS NOTÍCIAS DO RIO DE JANEIRO? CLIQUE AQUI
Verônica Costa, outra moradora que entrou em contato com a concessionária, informou que recebeu uma resposta alegando que não havia manutenção em andamento na região e que o prazo para resolver o problema seria de cinco dias úteis. Sem sucesso nas tentativas de comunicação com a empresa, os moradores relatam o sentimento de frustração e impotência diante da falta de água.
“A sensação é de impotência total, lesão ao direito do consumidor e de não ter a quem recorrer”, declarou Verônica, expressando o descontentamento geral da comunidade.
+ LEIA TAMBÉM: ►Furto de energia é identificado pela Light no Rio
Em nota, a Águas do Rio informou que enviará uma equipe ao local neste fim de semana para avaliar a situação. Até o momento, os moradores aguardam uma solução definitiva para o problema, enquanto os gastos com alternativas para suprir a falta de água continuam a pesar no orçamento das famílias.
