Falta de água afeta Zona Oeste por 48 horas

Falta de água afeta Zona Oeste por 48 horas | Divulgação

Bairros da Zona Oeste, como Campo Grande e Senador Vasconcelos, enfrentam uma falta de água que já se estende por quase três dias. De acordo com a Rio+Saneamento, o serviço de abastecimento está sendo retomado gradualmente após uma intervenção da Águas do Rio nesta quarta-feira (02).

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A previsão é de que o fornecimento seja normalizado em até 72 horas.

“Estamos sem água para fazer as atividades mais básicas, como escovar os dentes, cozinhar e tomar banho, e não fomos informados sobre o que causou isso. A confusão entre as empresas responsáveis pelo abastecimento dificulta ainda mais a situação”, desabafou um morador da região.

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Nas redes sociais, o clima também é de indignação.

“Cadê a água em Campo Grande? Já são três dias e não conseguimos nem encher a caixa d’água”, reclamou um internauta. “É um absurdo ficarmos sem água desde segunda-feira. A caixa está quase vazia, e não sabemos o que fazer. Precisamos de água para as necessidades básicas”, afirmou outro usuário.

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A Rio+Saneamento informou que as áreas mais afetadas incluem a Estrada do Pré, Estrada da Cachamorra, Estrada do Monteiro e Estrada do Cabuçu, em Campo Grande, além de Guaratiba, Santíssimo e Senador Augusto Vasconcelos. A empresa pediu que a população faça uso consciente da água, adiando tarefas não essenciais ou que exijam grande consumo até que o abastecimento seja totalmente restabelecido.

Em nota, a Águas do Rio esclareceu que a falta de água foi causada por melhorias em uma adutora de grande porte, com 1,75 metro de diâmetro, localizada no bairro KM32, em Nova Iguaçu. O serviço acabou afetando o abastecimento em parte da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

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A concessionária informou que a normalização do fornecimento nos bairros sob sua responsabilidade, assim como em municípios vizinhos, ocorrerá gradualmente nas próximas 72 horas.

“Reforçamos a orientação para que os consumidores reservem a água de cisternas e caixas d’água para atividades prioritárias, até que o fornecimento esteja completamente regularizado”, concluiu a nota.