
Excluídos da Moeda Arariboia protestam na Prefeitura de Niterói | Foto do leitor/Folha do Leste
Na manhã dessa segunda-feira (13), dezenas de manifestantes, em sua maioria mulheres, realizaram um protesto em frente à Prefeitura de Niterói. O ato teve como motivo a exclusão de milhares de pessoas do programa Moeda Social Arariboia.
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Gritando palavras de ordem como “queremos solução”, e ainda proferindo insultos ao prefeito Axel Grael (PDT), a manifestação contou com a participação dos vereadores de oposição Douglas Gomes (PL), Professor Túlio (PSOL) e Daniel Marques (PP).
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Na semana passada, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Economia Solidária (SMASES) excluiu cerca de 13 mil pessoas do programa.
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Segundo o vereador Professor Túlio, o corte realizado afetou diversas pessoas que necessitavam do benefício. Dentre elas, mães atípicas, bem como famílias mal tem o que comer.
“Tudo bem, era pra cortar os mortos da Moeda Arariboia. Tudo bem, era pra cortar os ricos. Mas aqui não tem nem morto nem rico. São famílias que precisam do benefício. Não é possível que vocês sejam tão desorganizados”, bradou o vereador.
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Ainda de acordo com o órgão, famílias que estavam fora dos critérios de concessão deixaram de receber o benefício. Desse modo, o programa passou a ter 45 mil famílias beneficiadas.
Para ter direito ao benefício, é necessário que o cidadão esteja com o cadastro do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do Governo Federal em dia, se enquadre no perfil socioeconômico da Moeda Arariboia, que utiliza o mesmo critério do programa federal que estabelece o limite de renda per capita familiar de até R$ 218,00 e seja morador de Niterói.
Na Câmara Municipal de Niterói, o oposicionista Daniel Marques pleiteia abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Moeda Arariboia. Segundo o parlamentar, irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) no programa carecem de apuração no âmbito do Legislativo.
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