A Ponte Rio-Niterói, verdadeira rainha das águas, é mais do que um simples cartão postal do Rio. O que poucos sabem está abaixo dos 13 quilômetros de extensão de suas pistas. Localiza-se em um longo sistema de galerias, onde um complexo aparelhamento de engenharia garante a sustentação da via.
A manutenção da Ponte terá investimento de R$ 50 milhões, aplicados em uma análise minuciosa que acontece a cada cinco anos. O objetivo: garantir sua perfeita saúde estrutural.
Ainda na linha de baixo das imagens aéreas, são quilômetros de cabos óticos, telefônicos e elétricos que constituem esse organismo que liga as duas cidades.
A Ecoponte, concessionária que administra a rodovia, mantém um eficiente monitoramento diário de todo sistema estrutural. Isso para garantir um trajeto seguro para os 150 mil veículos que cruzam diariamente a ponte.
Agora, no mês de junho, tem início a vistoria periódica mais meticulosa. Ela pode levar até um ano para os dados serem completamente coletados e analisados.
Completando 50 anos em março de 2024, essa rainha das águas cariocas é a maior ponte do Hemisfério Sul, já tendo garantido um lugar na história da engenharia mundial.
Até então, 438 milhões de veículos cruzaram a lenda da Baía de Guanabara, que mantém um trabalho de rotina sagrado por baixo das pistas movimentadas.
