Foto: Reprodução
Cedae interrompe operação na Estação de Tratamento de Água do Guandu após aparecimento de espuma branca. A medida visa garantir a segurança hídrica da população, uma vez que a origem da substância é desconhecida. Essa estação é responsável por 80% do abastecimento de água potável da capital e Região Metropolitana. Técnicos da concessionária estão monitorando a situação até que a espuma não represente mais risco. Após o controle da situação, a normalização do sistema pode levar até 72 horas.
Um equipe do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) está investigando a situação e as concessionárias Águas do Rio, Iguá e Rio+Saneamento, responsáveis pela distribuição da água, também foram notificadas. Os resultados das análises dos técnicos e das equipes do laboratório irão influenciar a decisão de retomar ou não a operação.
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Daniel Okumura, diretor de Operações e Grande Saneamento da Cedae, explicou que o protocolo da empresa é paralisar a estação e analisar a água bruta ao identificar componentes estranhos. Ele alerta a população para que armazene água a fim de evitar falta do recurso. Daniel suspeita que a espuma seja proveniente de um surfactante, como detergente, lançado na água por indústrias e residências. No entanto, é difícil encontrar a origem.
Foto: Divulgação – CEDAE
A concessionária Iguá informou que o abastecimento nas áreas atendidas pode ser influenciado por baixa pressão, até que a operação seja totalmente restabelecida. Além disso, a empresa disponibilizou mais caminhões pipa para serviços emergenciais, como hospitais e clínicas. A Águas do Rio destacou que o Sistema Guandu fornece água tratada e a empresa de saneamento distribui em diversas regiões, incluindo algumas cidades. Em razão dessa interrupção, as empresas estão orientando seus clientes a fazerem uso consciente da água.
