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Escola de Maricá suspende aulas por surto de escabiose

Escola de Maricá suspende aulas por surto de escabiose | Reprodução

A escabiose em escola de Maricá levou à suspensão das aulas na Creche Escola Municipal Valéria Passos, em Itaipuaçu. A unidade interrompeu as atividades por três dias nesta semana para conter o avanço da doença, também conhecida como sarna humana. O retorno está previsto para sexta-feira (07/11).

Esse é o terceiro caso recente registrado na rede municipal, o que preocupa pais e servidores. Eles cobram ações mais rigorosas de limpeza e controle da qualidade da água, já que muitas escolas recebem abastecimento por caminhões-pipa.

O que é escabiose e como ocorre a transmissão

A escabiose é causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei, segundo o Instituto Butantan. O contágio acontece principalmente pelo contato direto e prolongado com uma pessoa infectada. Roupas, toalhas ou objetos pessoais também podem servir como meio de transmissão.

O parasita se aloja na pele, onde a fêmea deposita ovos que liberam larvas responsáveis pela coceira e irritação.

Sarna humana não é transmitida por animais

O Instituto Butantan reforça que cães e gatos não transmitem a escabiose humana. Entre os sintomas mais comuns estão coceira intensa, manchas avermelhadas e irritação em áreas como dedos, axilas, aréolas e partes íntimas.

O tratamento deve ser prescrito por um profissional de saúde e pode incluir pomadas específicas ou medicamentos orais.

Como evitar a propagação nas escolas de Maricá

Autoridades orientam evitar o contato direto com pessoas infectadas ou roupas contaminadas. Quando há diagnóstico confirmado, familiares e pessoas próximas devem passar por avaliação médica para interromper a cadeia de contágio.

O que diz a Prefeitura de Maricá

A Secretaria de Saúde do município reforçou que a doença tende a aumentar em períodos de calor e umidade. A orientação é procurar a Unidade de Saúde da Família ao perceber os sintomas, já que o tratamento é rápido e eficaz quando iniciado precocemente.

O secretário de Saúde, Marcelo Velho, destacou a importância da detecção precoce e do tratamento imediato para reduzir o risco de disseminação. Já a superintendente de Vigilância em Saúde, Daniella Bittencourt, alertou que qualquer pessoa pode contrair a escabiose e que o cumprimento das orientações de higiene é essencial.

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