Entenda o aumento de infecções que vem acontecendo na China | Reprodução/Getty Images
Os casos de infecção pelo metapneumovírus humano (HMPV), um vírus respiratório associado a sintomas gripais, têm aumentado rapidamente no norte da China, principalmente entre crianças.
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Segundo autoridades locais, a situação não configura risco de pandemia, mas reforça a necessidade de medidas de prevenção e higiene.
Rumores sobre hospitais lotados foram desmentidos pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) chinês, que assegura que o cenário está sob controle.
Origem e características do HMPV
O metapneumovírus humano não é uma novidade. Ele pertence à mesma família do vírus respiratório sincicial (VSR), conhecido por causar bronquiolite em crianças pequenas.
Descoberto em 2001 na Holanda, o HMPV foi registrado em países como Brasil, Austrália, Inglaterra e Chile. No Brasil, a primeira identificação ocorreu em 2004.
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Os sintomas mais comuns incluem tosse, febre, congestão nasal e falta de ar. Segundo o CDC dos Estados Unidos, a infecção geralmente ocorre nos primeiros anos de vida, mas reinfecções são frequentes.
O período de incubação varia entre 3 e 6 dias, e a duração da doença é semelhante a outras infecções respiratórias virais.
Transmissão e prevenção
O HMPV se espalha por meio de gotículas respiratórias expelidas ao tossir ou espirrar. O contato direto com superfícies contaminadas ou pessoas infectadas também pode transmitir o vírus. Grupos vulneráveis, como crianças, idosos e imunossuprimidos, têm maior risco de desenvolver complicações.
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Para prevenir a propagação, o CDC recomenda lavar as mãos regularmente, evitar aglomerações e manter distância de pessoas doentes. Ainda não existe vacina ou tratamento específico para o HMPV; o foco é no alívio dos sintomas.
Tratamento dos sintomas
De acordo com a American Lung Association, os sintomas podem ser tratados com medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno para dor e febre. Em casos graves, como tosse persistente ou chiado no peito, corticosteroides podem ser prescritos para reduzir a inflamação.
Autoridades chinesas reforçaram que não há razão para pânico. Com prevenção e acompanhamento adequado, é possível conter a disseminação do vírus e proteger os grupos mais vulneráveis.
