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Encolheu?

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Encolheu? | Divulgação/Fiba

Paris de ouro, prata e bronze

Sem as equipes masculinas de futebol e handebol, e ainda brigando por vagas com os times masculino e feminino de basquete, a delegação brasileira para os Jogos de Paris 2024 deve ser menor do que em outras Olimpíadas recentes.

Deixando de lado a Rio 2016, quando por sermos sede tínhamos vaga assegurada em diversas modalidades (e chegamos a 465 atletas, sendo 256 homens e 209 mulheres), nosso retrospecto tem sido de delegações com mais de 200 atletas.

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Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, 2021 (seriam em 2020, mas precisaram ser adiados por conta da pandemia de Covid-19, é sempre bom lembrar), tivemos 302 brasileiros competindo: 161 homens, 141 mulheres. Em Londres, 2012, foram 257 (135 homens, 122 mulheres); em Pequim, um recorde até então: 277 (145 homens, 132 mulheres).

Desta vez, com alguns esportes ainda buscando vagas (como o já citado), estamos com cerca de 230 classificados – e a maioria da delegação é feminina, numa proporção de 140 contra 90. Lembrando que, só os times de futebol e handebol masculino somariam mais uns 40 participantes e praticamente igualariam em gênero nossa delegação.

Reta final

A equipe masculina de basquete está na Letônia, disputando um dos três pré-olímpicos – cada um deles classifica apenas uma equipe para Paris.

A favorita, no caso brasileiro, é a dona da casa. Os três torneios, por sinal, são muito fortes.

O Brasil obteve um grande resultado na estreia, batendo Montenegro; nesta quinta-feira, enfrentará Camarões e, em caso de vitória, passa à segunda fase, quando enfrentará um dos dois primeiros colocados do grupo dos anfitriões – o ideal é ser primeiro para fugir da Letônia na semifinal e jogar tudo na decisão.

Malas pesadas (e delicadas)

Muito já se falou da questão do transporte dos equipamentos que a delegação brasileira irá utilizar em Paris. Contêineres e mais contêineres com calções, camisas, tênis, agasalhos… Roupas para treino, competições, pódios… Mas…

E como ficam os animais do hipismo, por exemplo? E os barcos da vela?
São equipamentos grandes, delicados e que necessitam de um processo todo especial para viajar.

Os cavalos, por questões sanitárias, exigem uma série de exames e até quarentena (que não é necessariamente de 40 dias). Em Paris teremos nove animais para competir.

Eles viajam em contêineres, três em cada, mas jamais dois garanhões juntos (você sabia?). E os cavalos vão acompanhados por dois profissionais para que se alimentem e não sofram nenhum estresse. Não custa lembrar que cada um vale alguns milhões de dólares, logo…

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No caso dos barcos, como sairão de Portugal, a viagem é menos complicada, mas também cheia de cuidados, afinal de contas, são equipamentos frágeis.

Não há tempo de conseguir uma nova embarcação em caso de acidente – por isso viajam também alguns barcos reserva.

Serão, ao todo, 23 embarcações: seis barcos da vela, quatro botes de acompanhamento da vela; dois barcos do remo (saindo da Itália); cinco barcos da canoagem (que também saem de Portugal) e mais seis canoas e caiaques da canoagem slalom, que partem do Brasil.

 

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