Em um ano recorde para o comércio exterior brasileiro, com 28.524 empresas exportando produtos para o exterior, as regiões Norte e Centro-Oeste se destacaram como as que mais registraram crescimento no número de empresas exportadoras em 2023, segundo estudo da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O Norte apresentou o maior crescimento percentual, com alta de 8,8%, seguido pelo Centro-Oeste, com 8%. O Sul teve um crescimento de 2,6%, enquanto o Sudeste, que concentra a maior parte das empresas exportadoras do país, registrou um aumento de 1,4%. O Nordeste, por sua vez, apresentou queda de 1,6% no total de empresas exportadoras.
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Apesar do crescimento no Norte e Centro-Oeste, as regiões Sudeste e Sul ainda concentram a grande maioria das empresas exportadoras do país. Juntas, elas respondem por 83,6% das microempresas, 88,3% das pequenas e 87,7% das médias e grandes empresas que vendem para o exterior.
As médias e grandes empresas foram as que mais se destacaram em termos de crescimento percentual, com expansão de 3% em nível nacional. O número de pequenas exportadoras subiu 1%, enquanto o de microempresas caiu 0,1%.
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A agropecuária foi o setor que mais se destacou em termos de crescimento, com alta de 7% nas empresas médias e grandes e de 4,5% nas de pequeno porte. A indústria de transformação também apresentou crescimento nesses dois segmentos, com expansão de 2,6% e 1%, respectivamente.
A China se consolidou como o principal destino das exportações brasileiras em todas as categorias de empresas, com crescimentos percentuais de 17% (pequeno porte), 9,8% (médias e grandes) e 1% (microempresas).