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Edital abre licitação para concessão do Terreirão do Samba

Edital abre licitação para concessão do Terreirão do Samba

Foto: Divulgação

Em mais uma tentativa de revitalizar o Terreirão do Samba, no Centro do Rio de Janeiro, a Prefeitura lançou nesta quarta-feira (17) o edital de concessão do espaço à iniciativa privada. A nova licitação está marcada para o dia 16 de maio e o vencedor terá a responsabilidade de administrar o local por 25 anos.

O investimento previsto para a readequação e manutenção do Terreirão durante o período de concessão é de R$ 12 milhões. Entre as melhorias previstas no contrato estão a reformulação do palco, a adequação às normas de segurança. Também, a requalificação urbana da área e a instalação de estruturas móveis para a oferta de serviços de alimentação.

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O edital também prevê uma programação anual de eventos que privilegie o samba e outras manifestações culturais. No período de carnaval, a programação deverá ser voltada para a folia e os ingressos precisarão ter preços acessíveis.

A última tentativa de concessão do Terreirão à iniciativa privada aconteceu no ano passado, mas não teve sucesso. Atualmente, o espaço é administrado pela Riotur. O presidente da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar), Gustavo Guerrante, afirma que o local continuará sendo um espaço para celebrar o samba no Rio.

“Este é um equipamento cultural simbólico da cidade e nós queremos reforçar o calendário anual de eventos para celebrar o samba no Rio. A concessionária ficará responsável pelos investimentos estruturais e pela gestão do espaço, e o edital reforça a obrigatoriedade de que a maior parte da programação seja focada no ritmo mais carioca que existe”, disse Guerrante.

De acordo com a prefeitura, a empresa vencedora da licitação pagará, no mínimo, uma outorga fixa de R$ 1,3 milhão, a ser paga em duas parcelas.

Local histórico

O Terreirão do Samba é um equipamento cultural que tem como objetivo preservar o gênero musical mais importante do Rio de Janeiro. Inaugurado em 1991, o espaço leva o nome de Nelson Sargento, compositor, artista plástico e eterno presidente de honra da Mangueira. O palco é batizado com o nome de João da Baiana, um dos pioneiros do samba.

Enfim, na mesma região, no início do século XX, ficava a casa da lendária Tia Ciata, figura histórica e uma das principais influências dos primórdios do gênero musical. Contudo, o fato explica o simbolismo e a importância do espaço para todos os sambistas. Assim, em setembro do ano passado, o local foi tombado como Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Rio de Janeiro.

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