Dorival Júnior altera time e confirma seis mudanças para clássico | Rafael Ribeiro/CBF
O confronto entre Brasil e Argentina, marcado para terça-feira (25), às 21h (horário de Brasília), em Buenos Aires, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, promete ser um dos mais intensos da competição.
A rivalidade histórica entre as duas seleções ganhou um novo ingrediente com uma declaração polêmica de Raphinha, atacante da seleção brasileira. O jogador afirmou que estaria pronto para “dar porrada neles” e que faria gol, o que gerou repercussão imediata.
Dorival Júnior busca controlar os ânimos antes do clássico
Diante das declarações de seu atacante, o técnico Dorival Júnior fez questão de acalmar os ânimos, ressaltando a importância do respeito entre as equipes. Em coletiva, o treinador enfatizou que, embora o clássico envolva intensidade e disputa, o jogo deve ser resolvido no campo.
“Vai existir a luta em campo, mas vai existir o respeito entre as duas equipes. Vamos buscar jogar futebol, entendendo que uma partida é resolvida dentro de campo, onde teremos 22 grandes atletas do futebol mundial”, disse Dorival.
Seis mudanças na escalação da seleção brasileira
Além da expectativa em torno da disputa com a Argentina, Dorival Júnior também confirmou que fará seis alterações no time titular para o confronto. O técnico optou por substituir Vanderson e João Pedro, enquanto os outros quatro jogadores foram modificados por motivos de lesão ou suspensão.
Gerson e Alisson foram cortados da lista, enquanto Bruno Guimarães e Gabriel Magalhães cumprirão suspensão após receberem o terceiro cartão amarelo.
Wesley e as expectativas para o clássico
Em relação às mudanças, Dorival comentou sobre a entrada de Wesley, que tem se destacado recentemente.
“Wesley vem em um processo de evolução. Vanderson fez uma boa partida, marcou um dos jogadores mais perigosos do futebol mundial (Luis Díaz). Teve grandes duelos com ele. Espero que o Wesley possa ter o mesmo nível que apresentou no Flamengo”, explicou o treinador.
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A expectativa é que Wesley possa manter o nível de desempenho que demonstrou em sua passagem pelo Flamengo, com liberdade de movimentação no ataque.
Mudanças no ataque e a flexibilidade de Matheus Cunha
O técnico também se referiu a outra alteração importante, a entrada de Matheus Cunha no ataque, que deve atuar junto com Vinícius Júnior. Dorival Júnior destacou que Matheus terá liberdade para atuar como meia-atacante ou segundo atacante, dependendo da estratégia adotada pela Argentina durante a partida.
“Vai depender muito da maneira como a Argentina se posicionar em campo. Nós estamos preparados para toda e qualquer situação”, afirmou o treinador, destacando a flexibilidade no esquema tático da equipe.
Outras declarações do técnico da Seleção
Sobre Vini Jr ser o melhor do mundo
“O importante é que ele se sinta parte e muito presente na composição do nosso grupo. Premiações individuais no futebol, eu sou até contra. Não espelha aquilo que seja a realidade. De um modo geral, sempre achei que o futebol deveria ser premiado como sempre foi: coletivamente. Espero que ele continue buscando ser o melhor dentro da sua condição, mas que sua maior contribuição seja coletivamente. Independente dele ter sido ou não decisivo em grandes jogos”.
Críticas e se a Seleção chegou ao teto de evolução
“Jogo da Argentina foi decidido em jogada individual, em chute de fora da área, provocado por atleta com potencial como o Vini. Futebol está muito igual. Sul-Americano teve evolução. Não existe teto para ninguém, todos buscam excelência. Futebol sempre foi assim. Trabalhar, corrigir erros, mentalizar acertos. Acho que coisas boas aconteceram e outras faltam acontecer. Ninguém estará satisfeito em momento algum. Futebol tem veia saudosista. Mas se pegar matérias daqueles momentos, sempre tiveram contestações”.
Ausência de Andreas Pereira
“Andreas nunca deixou de estar dentro do nosso grupo. Ele teve um processo um pouco diferente nesses últimos 40, 50 dias. Existiu uma possibilidade de uma saída. Ele acabou afastado das partidas dessa sua equipe. No momento da convocação ele tinha pouquíssimos jogos no ano. Tivemos esse cuidado para que não estivéssemos aqui com um atleta que não estivesse totalmente adaptado de uma normalidade.
Trouxemos dois jogadores de marcação para essa partida. Perdemos dois jogadores. Ederson já tinha ocupado essa função e com regularidade maior. Andreas é um jogador que eu gosto muito. Outros estão sendo observados um pouco mais para que possam ter uma oportunidade”.
